Durante a justificativa de seu voto, o relator do julgamento e vice-presidente do TJD-PR, Octacílio Sacerdote Filho, cobrou uma postura mais profissional dos dirigentes dos clubes do Estado e da própria FPF. De acordo com ele, quem está comandando o futebol paranaense são torcedores e não profissionais. “Este julgamento é uma vergonha para o futebol paranaense. Por causa dos dirigentes de Atlético, Coritiba, Paraná e Federação. Temos torcedores e não dirigentes. É um amadorismo isto, parece que existe um muro entre eles e que não se pode conversar para resolver as coisas. E ainda tem essa situação de notas oficiais, de tudo quanto é lado. É ridículo”, disparou.

Piada

Sacerdote ainda questionou que caso haja um pedido de recurso no STJD, este imbróglio irá se tornar motivo de piada nacional. “Esta vergonha paranaense com certeza irá se tornar uma vergonha nacional. As pessoas no STJD vão rir quando receberem isto”, completou.

Nova casa?

Sem poder utilizar o Couto Pereira, devido à decisão do TJD, e dificilmente sem poder contar com a Vila Capanema, devido à troca de farpas por meio de notas oficiais com o Paraná Clube, o Atlético deve mandar sua próxima partida em Curitiba, contra o Roma Apucarana, dia 1.º de fevereiro, no Janguito Malucelli. O presidente do Corinthians-PR e proprietário do estádio, Joel Malucelli, teria conversado com a diretoria rubro-negra e colocado o local à disposição, mas sem acertar questões de valores.