Velloso ainda não definiu o ataque paranista

O técnico Wagner Velloso corre contra o tempo para encontrar um perfil tático ideal, em meio a jogos decisivos pelo Paranaense. Em menos de um mês o treinador segue para sua sétima partida.

Contra o Paranavaí, amanhã, às 20h30, no Durival Britto, precisa da vitória para se manter na luta pelo título. E o desafio maior é conseguir tornar a equipe ofensivamente mais eficaz. Após corrigir a fragilidade defensiva do Tricolor, volta as atenções para o ataque.

Curiosamente, mesmo sem ter conseguido mostrar um ataque mais contundente nesta segunda fase (onde fez apenas um gol), detém o artilheiro da competição. Wellington Silva segue como único atacante de ofício no time e já balançou as redes oito vezes. Só que mesmo a produção do camisa 9 não é linear.

Os oito gols estão distribuídos em apenas quatro jogos, com Wellington passando em branco nos outros catorze jogos da temporada. No último jogo, onde pela primeira vez Velloso armou o time com dois centroavantes, o Paraná praticamente não finalizou.

Contra o lanterna da competição, a tendência é a volta de Bruninho ao setor de criação. Com o meia revezando-se com Lenílson entre armação de jogadas e aproximação do atacante, o Paraná conseguiu suas melhores atuações nesta era Velloso. No entanto, o treinador já tem no bolso uma nova opção, com Wando.

Recuperado de uma lesão muscular, que comprometeu seu desempenho no início da temporada, ele garante que está pronto para buscar seu espaço no time. Ao contrário dos outros atacantes utilizados até aqui, Peterson, Osmar e Clênio, Wando tem a condição técnica para tornar a equipe mais rápida.

Essa formação chegou a ser testada ontem pela manhã, na segunda metade do coletivo. Wando entrou na vaga de Bruninho, mas a tendência é que a opção seja aplicada apenas no segundo tempo do jogo.

Velloso só confirma hoje a equipe, mas deve mandar a campo contra o Paranavaí o mesmo time-base utilizado frente ao Cianorte, na largada desta segunda fase do Estadual. Nessa equipe, destaque para as voltas do goleiro Rodolfo e do zagueiro Luís Henrique (nas vagas de Ney e Élton, respectivamente).

“Em casa, não podemos vacilar”, lembrou o goleiro Rodolfo, reassumindo a camisa 1, apesar do bom desempenho de Ney, em Rolândia. “Para chegarmos ao nosso objetivo, não há outra opção senão vencer esse jogo e ir com tudo pra cima do Coritiba”, disse.

O Paraná, na temporada, não conseguiu bater o adversário de amanhã. Na fase classificatória, empatou (1×1) com o Paranavaí, na Vila Capanema. Há quase dois anos, também jogando em casa, o Tricolor deixou escapar o título de bicampeão ao empatar sem gols com o ACP.

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