Uefa apóia dois juízes por partida

A boa atuação do suíço Urs Meier durante a vitória da Alemanha sobre a Coréia do Sul por 1 x 0, nesta terça-feira, pela semifinal, possibilitou uma pequena trégua nas críticas contra a arbitragem, definitivamente o aspecto mais negativo da Copa do Mundo. A Fifa temia um crescimento nas insinuações, alimentadas especialmente por jornais espanhóis e italianos, sobre uma possível conspiração para auxiliar os sul-coreanos.

O temor era tamanho que até uma regra tácita foi quebrada: a de não escalar um árbitro que pertencesse à mesma confederação de alguma das seleções. Assim, mesmo com jogadores alemães em campo, a Fifa escalou para a partida desta terça-feira o suíço Meier, que também é da Uefa, para evitar maiores especulações. E fez o mesmo para o confronto desta quarta-feira entre Brasil e Turquia, designando o dinamarquês Kim Milton Nielsen.

A discussão sobre a qualidade das arbitragens despertou sugestões que, há alguns anos, pareciam inviáveis. Como a do secretário-geral da Uefa, Gerhard Aigner, que apontou como melhor solução a utilização de dois juízes por partida.

 

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