Tricolores assumem erros pela derrota

“Falta comprometimento dentro de campo”, disparou o zagueiro Dedimar. Os jogadores do Paraná assumiram a culpa pela sequência ruim de resultados, que colocam o clube mais uma vez numa área de risco.

Uma avaliação calcada nos lances decisivos que acabaram determinando a segunda derrota em casa, sob o comando de Sérgio Soares. Melhor prova dessa constatação de Dedimar foi o gol de empate do Bahia, onde Jael apareceu livre de marcação, num lance de bola parada.

“Eu era o jogador da marcação. Errei”, assumiu Gabriel. Os jogadores, de forma unânime, isentaram de culpa diretoria e comissão técnica pela situação de desilusão que tomou conta do torcedor paranista após novo deslize. “Temos uma logística invejável. A diretoria nos dá tudo do bom e do melhor. O Paraná é muito grande merece maior dedicação de nossa parte”, disse Dedimar. O técnico Sérgio Soares também fez restrições à essa falta de atenção do grupo em lances decisivos.

“Erramos feio. E, tivemos muitas chances para matar o jogo”, destacou Soares. No primeiro tempo, o goleiro impediu um gol de cabeça de Davi. Na fase final, repetiu a dose em cabeceio de Alex Afonso. Entre esses lances, o Paraná perdeu ainda duas chances com Afonso e outras duas, incríveis, com Rafinha.

“A culpa hoje é minha. Tive duas oportunidades imperdíveis. Saio muito triste”, disse o jogador, que fez o gol do Paraná no primeiro tempo e deixou de se consagrar em sua primeira chance como titular da equipe. Agora, resta ao Tricolor buscar os 46 pontos “mágicos” para ao menos se manter na Segundona.

Apesar da projeção ruim, Sérgio Soares garante que não vai mudar suas diretrizes. “Vamos jogo a jogo. Tem que ser assim”, disse o treinador. Na matemática, o Paraná teria que vencer 13 dos 18 jogos que o Tricolor tem pela frente. São nove em casa e nove fora.

“Não temos outra alternativa, senão ir atrás de pontos fora. O clube não merece estar nessa situação. Nós, jogadores, temos que virar esse jogo”, assegurou Rafinha.

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