Tricolor precisa vencer e torcer por tropeços

Já classificado para o octogonal, o Paraná Clube entra em campo disposto a “ganhar fôlego” para a fase final do Paranaense. Após viver momentos delicados nesses dois meses de temporada, o Tricolor tem possibilidades reais de fechar esta etapa na 3.ª colocação, evitando assim o desgaste das viagens no momento de definição do campeonato.

Além de vencer o Toledo hoje às 15h30, no 14 de Dezembro o time do técnico Marcelo Oliveira torce para que Iraty e Paranavaí não vençam Cianorte e Atlético, respectivamente.

“Nosso time está muito vivo. Estamos crescendo em um momento importante, de definição”, lembrou o zagueiro Irineu. O Paraná, independente dos percalços extra-campo (leia-se falta de grana), atingiu a marca de nove partidas de invencibilidade.

As únicas derrotas ocorreram em casa, para Rio Branco (1.ª rodada) e Atlético (7.ª). Jogando como visitante, lá se vão mais de seis meses sem um revés sequer, em treze jogos disputados. Marcelo Oliveira segue, com o novo time, a mesma performance de Roberto Cavalo, na reta final da Série B.

“À exceção do Coritiba, que abriu vantagem, está tudo embolado”, lembrou Marcelo Oliveira. O treinador sabe que a situação do Paraná só não é mais confortável devido ao desempenho dentro de casa.

Além das duas derrotas já citadas, o Tricolor ainda perdeu pontos nos empates com Iraty, Operário e Cascavel. No próprio clássico com o Furacão, tivesse Marcelo Toscano convertido um pênalti, o quadro seria outro, até na briga pelo ponto de bonificação ao qual o segundo colocado tem direito. “Passou, não adianta ficar lamentando”, disse Toscano.

O artilheiro, que voltou a balançar as redes nas duas últimas partidas do time, acredita que a má fase ficou para trás. “A equipe está jogando mais. As chances voltaram a surgir e os gols retornaram”, festeja, apesar das duas oportunidades reais que desperdiçou contra o Sport.

“Com as vitórias, vem a confiança e aí o aproveitamento nas finalizações será melhor, tenho certeza”. Marcelo Toscano, Márcio Diogo e Éverton vão se firmando como o trio de frente do Tricolor, que desde a última jornada passou a atuar com três volantes para fortalecer o sistema de marcação.

Com a lesão de Vinícius, que sequer viajou para Toledo, Marcelo Oliveira confirmou a manutenção de Edimar no time, formando com Chicão e João Paulo um trio de proteção à zaga paranista. E com essa postura, pretende dar maior liberdade a Pará, que reaparece como titular pela ala-esquerda.

“Sei que ainda vou precisar buscar o melhor ritmo de jogo. Mas, preciso jogar, pois a partir de agora só temos decisões pela frente”, comentou o ala, focado no Toledo e já de olho na largada do octogonal, a partir da próxima quarta-feira.