Para não fechar o 1.º turno com aquela sensação de que o time nadou, nadou e morreu na praia, só restou ao Paraná uma opção para o jogo frente ao Bragantino: vitória.
Com os três pontos, o Tricolor reassume a 4.ª colocação e segue próximo de seu objetivo (a pretensão era fechar essa metade de competição com pelo menos 32 pontos).
No caso de um deslize, o time de Roberto Fonseca corre o risco de despencar na tabela. Um empate fora de casa, que seria um resultado até aceitável, já não serve para um novo ingresso no G4.
Além disso, com os demais jogos da rodada, poderia terminar até na 8.ª colocação. Na melhor das hipóteses – caso Americana, ASA e Criciúma não vençam – seria o 5.º colocado, logo atrás do Sport.
“Perdemos muitos pontos em casa. O jeito é recuperar lá fora”, avisou o capitão Cris, assegurando que o grupo não perdeu a mobilização. “É claro que alguns jogadores podem se abater pela sequência ruim. Cabe aos mais experientes garantir a tranquilidade para que a gente volte aos trilhos”, analisou o zagueiro.
Uma derrota em Bragança Paulista nem passa pela cabeça dos jogadores. “Sabemos que eles vivem um momento complicado. Temos que ter frieza para explorar isso e jogar no erro do adversário, como fizeram a maioria dos nossos adversários”, lembrou Cris.
No caso de um tropeço – e se todas as combinações forem contrárias – o Paraná pode encerrar o primeiro turno na 9.ª colocação. “Precisamos reagir. Vencer não só o Bragantino, mas também o Boa. Assim, recuperaremos a confiança, deixando pra trás essa marca ruim dos últimos jogos em casa”, arrematou o atacante Ricardinho.