Time palmeirense admite alívio, mas não se ilude com goleada sobre o lanterna

Aliviados, satisfeitos, mas não iludidos. O Palmeiras ganhou muito bem do Capivariano, goleou por 4 a 1 sem dificuldades, ganhou um alívio e aumentou a confiança para enfrentar o Nacional, quarta-feira, novamente em sua arena, desta vez pela Libertadores. Tudo lindo maravilhoso. Só que os jogadores, vacinados, não querem repetir o salto alto depois de um outro 4 a 1. Quando golearam o XV de Piracicaba, achavam que iam embalar e os tropeços voltaram. Desta vez, até por isso, eles pregam cautela.

“Temos de manter a concentração, o foco, jogar com mais calma. Esse resultado pode ser uma armadilha e não podemos relaxar agora”, alertou o goleiro Fernando Prass. Assim, não há nada de achar que diante dos uruguaios a vida será fácil como diante do lanterna do Paulistão.

A mostra que na Libertadores não há jogo fácil veio da pressão da última quinta-feira, diante do Rosario Central. Após um ótimo primeiro tempo, o Palmeiras baixou a guarda e passou enorme e desnecessário sufoco. Contra o Nacional, a ordem é estar ligado desde o início.

“Diante do Capivariano estávamos roubando a bola até no ataque. É continuar trabalhando, manter o padrão”, enfatizou o zagueiro Vitor Hugo. “O que a gente fez hoje mostra que temos capacidade. Respiramos aliviados, mas manhã já focamos na Libertadores. Precisamos ganhar do Nacional para trazer a tranquilidade que precisamos.”

Autor de gols nos dois últimos jogos e se firmando entre os titulares, o atacante Cristaldo estava radiante com a goleada. “Era importante vencer desta maneira, jogando bem, tratando a bola no chão”, avaliou. “Agora é a Libertadores, um jogo muito importante. Sou um cara muito tranquilo, positivo, penso assim e as coisas boas vêm para o meu lado. Espero que a semana seja tranquila.”

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