Time do Londrina foi a boa surpresa do Estadual

Se faltou técnica e lucro aos clubes, o Campeonato Paranaense foi rico em emoções. Apesar de a qualidade da competição mais uma vez ter ficado abaixo do esperado, dentro de campo os clubes compensaram com muita rivalidade. Até a última rodada, houve grandes disputas. Exceto o Nacional de Rolãndia, que foi rebaixado precocemente, as outras 11 equipes em algum momento estiveram envolvidas em confrontos decisivos. Fosse por título de turno, vaga na Série D do Campeonato Brasileiro, vaga na Copa do Brasil de 2014 ou até mesmo para se garantir na final do Interior ou lutar contra o rebaixamento. Tanto que na última rodada do returno nenhum dos seis confrontos foi apenas para cumprir tabela.

Para o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, este ano o Paranaense teve uma evolução, com algumas equipes do interior incomodando mais os adversários da Capital. “O Campeonato Paranaense teve uma evolução e surpresas agradáveis, como o Londrina. O Operário cresceu muito também. E Arapongas, Cianorte e Paranaguá sempre são praças importantes”, avaliou o dirigente alviverde.

Os goleadores também fizeram uma disputa acirrada. Embora Alex tenha assumido a ponta, com 15 gols, no começo do segundo turno cinco jogadores chegaram a dividir a artilahria. esse equilíbrio ajudou a média de gols a se manter sempre alta. Em 134 partidas, foram marcados 342 gols, cerca de 2,55 por jogo. As redes foram balançadas por 144 jogadores diferentes.

Por outro lado, o público novamente deixou a desejar. A média da competição não chegou a 3 mil pessoas por partida. As exceções foram apenas as finais do primeiro turno, quando 30 mil torcedores lotaram o Estádio do Café, e na grande decisão do Estadual, ontem, no Couto Pereira. Nos demais jogos, o que mais se viu nas arquibancadas foi justamente os lugares vazios. Somente o Coxa e o Londrina tiveram uma média de público superior a 3.500 torcedores por partida.

Voltar ao topo