Os Estados Unidos chegam com um time renovado para disputar o Grand Prix de vôlei feminino, a partir de sexta-feira, no Maracanãzinho. Apenas duas jogadores são remanescentes da equipe vice-campeã olímpica no ano passado, em Pequim, as líberos Davis e Sykora, e o técnico Hugh McCutcheon espera que o torneio sirva para dar experiência às novatas.
“Essa competição é boa porque enfrentamos equipes de alto nível técnico e também temos uma rotina pesada de treinamentos, jogos e viagens. Servirá para amadurecer o time”, declarou o técnico, que é nascido na Nova Zelândia e tem boas recordações do ginásio carioca: no ano passado, à frente da seleção masculina, ele conquistou o título da Liga Mundial, que catapultou a equipe para a conquista da medalha de ouro na Olimpíada de Pequim. “É um local fantástico e só tenho boas memórias, pois foi aqui que as conquistas do ano passado começaram.”
Após os Jogos, McCutcheon foi convidado pela federação americana para treinar o time feminino, com o objetivo de não apenas comandar a seleção, mas trabalhar pela reformulação do esporte no país. “É um trabalho desafiador, porque temos várias boas jogadoras, mas a maioria joga em times universitários. Queremos desenvolver e profissionalizar cada vez mais o voleibol feminino dos Estados Unidos”, explicou.
Os Estados Unidos estreiam no Grand Prix contra a Alemanha, na sexta-feira, às 13 horas. No sábado, no mesmo horário, jogam contra Porto Rico, e no domingo, às 10 horas, fazem o terceiro jogo, contra o Brasil, num confronto de técnicos campeões olímpicos: McCutcheon e José Roberto Guimarães. “Respeito muito o Zé Roberto, e esse jogo será importantíssimo para nossa equipe”, concluiu o treinador do time americano.