Tcheco diz não ter vaga de titular garantida com Mano

Um dos reforços do Corinthians para a próxima temporada, o meio-campista Tcheco esteve em São Paulo na quinta-feira para assinar um pré-contrato e realizar exames médicos. Indicado por Mano Menezes, ele acredita que não tem posição garantida no time titular que vai disputar a Libertadores e o Campeonato Paulista por ter trabalhado com o técnico no Grêmio.

“Com isso [conhecer o técnico] a gente já pula etapas, é um treinador que conheço o que quer, mas isso não significa titularidade ou mordomia, tenho de trabalhar para garantir meu lugar no time. Será um ano importante de vida, de calendário, disputa um título importante, ano de responsabilidade, com a base formada para conseguir o sucesso”, disse Tcheco.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o meia falou ao torcedor corintiano sobre o seu estilo de jogo. “Sou um jogador que não aparece para a torcida, procuro me preocupar com o time, penso na marcação, fazer minha função que é armar a equipe quando a coisa está feia. Tive sucesso no Grêmio por jogar na minha característica”, comentou.

Tcheco acredita que a contratação de jogadores experientes, como ele, Iarley e Roberto Carlos, deixa o Corinthians com mais chances de conquistar o título da Libertadores no ano do seu centenário. “É uma competição que é necessária esse tipo de jogadores com uma mescla, a competição vai exigir isso, é muito catimbada. Ter jogadores como Ronaldo e Roberto Carlos impõe o respeito que precisaremos”.

O meia acredita que o entrosamento é um fator decisivo para a equipe corintiana conquistar títulos. “Acho que é importante para o Corinthians encaixar o time logo. Se você perguntar para quem está indo para o São Paulo, Cruzeiro, todos vão querer o título. Temos de trabalhar para conseguir o sucesso. O Souza falou que é muito bom jogar num time daqui quando está dando tudo certo”, disse.

De acordo com Tcheco, o acerto com o Corinthians também foi motivado pela chance que terá de recuperar sua imagem no futebol paulista, apagando a má passagem pelo Santos. “Essa é uma das minhas motivações. [No Santos] foi um futebol onde a exigência física não era muita, minha maior lesão foi lá, de posterior na coxa, fiquei dois meses parado, depois tive uma pneumonia e o time não se encaixou. Dentro da minha carreira foi o time com mais experiência”, justificou.

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