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O Paraná Clube recorre a um velho “tabu” para novamente buscar a fuga da área de risco. Os resultados do sábado empurraram o time de Otacílio Gonçalves novamente para a “zona de rebaixamento”.
O Tricolor encara o Fluminense, às 20h30, no Maracanã. O “maior do mundo” é como um talismã, até hoje, para o time paranaense. Entre os integrantes da primeira divisão, nenhum clube tem um saldo tão bom: em sete jogos, são seis vitórias e um empate. Invencibilidade construída em confrontos com Flamengo, Botafogo e Fluminense.
Com apenas 14 pontos (aproveitamento de 33,3%), o Paraná ainda não atingiu a estabilidade necessária para chegar pelo menos ao bloco intermediário. O time, até aqui, já computou duas seqüências de três derrotas. Por não ter obtido vitórias consecutivas na competição, o Tricolor não conseguiu chegar a uma rodada livre da pressão por um resultado positivo. A melhor seqüência do time, até aqui, ocorreu nas últimas rodadas, quando venceu o Internacional e empatou com o Cruzeiro. “Talvez seja um sinal que estamos atingindo o equilíbrio. Mas, sabemos que ainda há pontos que precisam ser melhorados urgentemente”, reconhece o treinador paranista.
Otacílio Gonçalves está preocupado com as oportunidades desperdiçadas pelo time nos lances de contra-ataque. Nas últimas partidas esta deficiência vem se evidenciando e até mesmo nos treinos os erros estão presentes. “Está havendo precipitação ou na preparação final ou no arremate. É uma questão de tranqüilidade na hora de definir a jogada”, acredita Otacílio. No coletivo de ontem pela manhã, não foi diferente. “Se historicamente o Paraná se dá bem no Maracanã, vamos esperar que também estes erros não se repitam neste jogo”, disse o capitão Maurílio.
O Tricolor, no Maraca, já obteve resultados expressivos como uma goleada (4×1) sobre o Flamengo e uma vitória significativa sobre o Botafogo (3×1). O único empate foi diante do Alvinegro carioca (3×3). No único jogo que disputou contra o Fluminense, neste estádio, venceu por 2×0, em jogo válido pela Copa do Brasil. “É uma marca e devemos explorá-la. Qualquer fator positivo deve ser utilizado neste momento, onde tentamos sair de uma posição delicada”, comentou Márcio.
Por ser um adversário direto – o Flu está em 20.º lugar com 17 pontos -, uma derrota hoje complicaria a vida do Paraná. “Agora, toda partida é decisão. São jogos de seis pontos”, analisou o volante Leandro. Após cinqüenta dias fora da equipe devido à uma lesão muscular, ele retorna para suprir a ausência de Goiano, entregue ao departamento médico. “Foram vinte dias só de preparação física. Estou muito bem”, garante o jogador. Otacílio não alterou o esquema tático e confirmou também as permanências de Juliano e Weligton na zaga. Os garotos terão a missão de parar Romário e companhia.
Fluminense busca vitória para subir
Rio de Janeiro
(Lancepress!) – Vigésimo colocado do Campeonato Brasileiro, com 17 pontos em 14 partidas, o Fluminense tenta iniciar uma reação na competição a partir de hoje, quando encara o Paraná Clube, às 20h30min, no Maracanã. Um novo tropeço pode deixar a equipe carioca próxima da zona de rebaixamento, onde se encontra o adversário paranaense, que soma 14 pontos.Depois do suspense causado com a sua ausência nos treinos de sexta e sábado, o atacante Romário mostrou-se recuperado de uma lombalgia e garantiu sua presença na partida. O Baixinho tenta quebrar um jejum de cinco jogos sem balançar a rede. Magno Alves, artilheiro do Flu no Brasileiro com sete gols, confia no potencial de Romário.
“É bom saber que ele está de volta. Romário está há alguns jogos sem marcar, mas é sempre perigoso, chama a atenção dos marcadores. É mais fácil com ele”, afirmou o atacante tricolor.
O time carioca quer aproveitar o fato de jogar sete das 11 partidas finais no Rio, para tentar uma arrancada final, que justifique o alto investimento feito pela diretoria, na equipe que disputa o Brasileiro no ano do centenário do clube. A diretoria está pressionada, e por consequência pressiona o técnico.
Por isso, Renato Gaúcho tem procurado pensar bem antes de tomar qualquer decisão. O treinador faz mistério sobre o companheiro de zaga de César. Os experientes Andrei e Válber disputam a vaga. “Não é uma decisão simples, principalmente porque são dois jogadores de qualidade”, disse o treinador.