Stock: paranaenses terão dia difícil

A abertura da temporada 2008 da Copa Nextel Stock Car acontece neste domingo, às 11 horas, em Interlagos (SP), com várias novidades: alteração do fornecedor de pneus, introdução do pit stop durante a prova, entre outras. Uma delas já entrou em cena ontem: o sistema de classificação.

Agora, os 34 pilotos definem o grid de largada em três ?fases?. Primeiro, têm 30 minutos para se qualificar para a segunda parte do treino, que reúne apenas os quinze mais rápidos. Em seguida, os seis mais velozes fazem uma prova de Super Classificação, correndo um contra o outro (1.º e 6.º; 2.º e 5.º; 3.º e 4.º).

Na estréia do novo sistema pesou a experiência de Ingo Hoffmann, da equipe AMG, que ficou com a pole position – a 61º dele na categoria. ?Estou iniciando minha 30.ª temporada na Stock Car e ainda estou dando conta?, brincou o alemão.

Thiago Camilo (Texaco/Vogel), que andou na frente boa parte dos treinos livres, larga em segundo. O domínio paulista foi tão grande que, entre os dez primeiros, aparece apenas um ?estrangeiro?: o carioca e bicampeão Cacá Bueno (Eurofarma/RC).

O melhor paranaense no grid é o campeão de 2003 da Stock Car, David Muffato (RC3 Bassani), que ficou com o 11.º lugar. A surpresa do estado nesta etapa é o jovem William Starostik (WA Mattheis), que garantiu uma posição na metade do grid (17.º lugar) – melhor resultado de largada dele, em sua segunda temporada.

?Foi um ótimo início de ano. A relação com meu companheiro de equipe (Ricardo Maurício) e com os engenheiros está sendo ótima. Ficar meio segundo atrás do melhor tempo do dia é uma prova que estamos no caminho certo?, destaca Starostik, que deixou de competir na Fórmula 3 Sul-Americana para se dedicar apenas à Stock Car.

Depois dos dois aparecem no grid Lico Kaesemodel (18.º), Tarso Marques (21.º), Alceu Feldmann (22.º), Rodrigo Sperafico (23.º), Thiago Marques (28.º) e Ricardo Sperafico (30.º).

A corrida de hoje marca a estréia da Goodyear como fornecedora de pneus e a volta do pit stop para reabastecimento. ?Todos esses itens tornam a corrida imprevisível. Mesmo largando atrás, sei que tenho chances de chegar entre os dez primeiros. Basta fugir dos acidentes e preservar o pneu para a parte final da prova?, ressalta Feldmann (Fertipar/Boettger).

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