Rivalidade e tensão em quadra

São Paulo – A história de acirrada rivalidade entre Rexona e Finasa/Osasco terá mais um capítulo hoje. As duas equipes se enfrentam às 20h30, no ginásio do Tijuca, no Rio. A partida vale o título simbólico do primeiro turno da fase classificatória da Superliga Feminina de vôlei, mas muito mais está em jogo.

O duelo entre os técnicos José Roberto Guimarães e Bernardinho não vai se repetir, porque o primeiro assumiu o comando do time masculino da Unisul. Mas a briga do último dia 10, entre Bernardinho e Cláudio Pinheiro, técnico do Pinheiros e auxiliar de Zé Roberto na seleção feminina, mostrou que a rivalidade se estende aos auxiliares. Paulo Coco, atual técnico do Osasco, também faz parte da comissão técnica da seleção feminina.

Osasco e Rexona são os dois únicos invictos da Superliga. As duas equipes dividem a liderança, mas Osasco leva ligeira vantagem no saldo de sets. Ambos venceram 21 parciais, mas o time paulista perdeu duas, contra três das adversárias.

O retrospecto também é favorável a Osasco, vencedor dos últimos cinco duelos, incluindo os três últimos das finais da Superliga 2004/2005.

"Aquela derrota está engasgada até hoje, não esquecemos e tiramos lições disso. O Rexona vai entrar em quadra com bastante vontade de ganhar e determinado a conquistar este objetivo. Não será nada fácil, mas conseguiremos", diz a ponteira Jaqueline, do Rexona.

"Você nunca vence na véspera. Na hora da partida, em quadra, você esquece de quantas vezes ganhou e perdeu. Neste jogo vai ganhar quem errar menos, tiver mais concentração e obediência tática ao que foi proposto nos treinamentos", acredita a meio-de-rede Valeskinha, capitã do Finasa.

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