Rafinha é a esperança de gols do tricolor

O desempenho ofensivo do Paraná Clube depende – e muito – de dois jogadores. Nenhum deles é atacante de ofício, mas os meias Davi e Rafinha, não ao acaso, são os principais artilheiros da equipe nesta Série B.

Só que cada um fez apenas 5 gols, o que justifica a falta de estabilidade do Tricolor na competição. Rafinha, a exemplo de Davi, não gosta de ser visto como “salvador da pátria”.

“O time não pode depender de um ou dois jogadores. Cada um tem sua importância”, afirma Rafinha, com humildade. O meia-atacante chegou à Vila Capanema há pouco mais de dois meses.

Estreou contra o Bragantino, saindo do banco de reservas. E foi assim ao longo das próximas três rodadas. Rafinha só virou titular contra o Bahia, dia 25 de agosto. Fez gol mas não evitou a derrota por 2×1.

No jogo seguinte, marcou um golaço frente à Ponte Preta, em Campinas, mas desde então a “fonte secou”. Um jejum que incomoda o jogador. “Ainda mais diante dessa situação que o clube passa. Sei que precisamos de gols e espero que a sorte mude a partir deste jogo contra o Atlético”, disse Rafinha.

“É difícil encontrar justificativas, pois contamos com bons jogadores e até temos feito bons jogos. Mas, está nos faltando um pouco de sorte também”, ponderou. Rafinha passou em branco nos seis jogos que o Paraná disputou em setembro. Na rodada passada, contra a Portuguesa, cumpriu suspensão.

“Sei que o torcedor está desconfiado e apreensivo. Mas, vontade não está faltando pra gente. Estamos procurando fazer o melhor e acredito que podemos mudar essa história. Só que para isso, temos que vencer também em casa”, arrematou o jogador.