Quinta-feira tem eleição para presidente do TJD-PR

O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) conhecerá seu novo presidente na próxima quinta-feira. Os nove membros do pleno do tribunal, que serão os responsáveis pela eleição, já estão confirmados.

Os últimos dois nomes, indicados pela Federação, foram definidos ontem: Sérgio Roberto Sinhori e o procurador-geral de Curitiba, Ivan Bonilha.

A composição representa profunda renovação no TJD. Entre os novos membros do pleno, apenas quatro já faziam parte do tribunal – Davis Bruel e Peterson Morosko, que eram procuradores, e Octacílio Sacerdote Filho e Paulo César Gradella Filho, antes membros de comissões disciplinares. Antigas figuras, como Bortolo Escorsim, Eduardo Varela, José Pacheco Neto e o atual presidente, José Roberto Dutra Hagebock, deixam a corte.

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Gradella denunciou o ex-presidente da FPF Onaireves Moura.

Sacerdote e Gradella lançaram ontem suas candidaturas à presidência do TJD. Por coincidência, ambos foram protagonistas nas investigações do Caso Bruxo, em 2005, o maior escândalo do futebol paranaense nos últimos anos. Sacerdote, que é promotor de Justiça, presidiu o primeiro inquérito do caso e denunciou 13 árbitros, dirigentes da FPF e cartolas de clubes sob acusação de corrupção. Gradella chefiou o segundo inquérito, chamado Bruxo 2, e denunciou o ex-presidente da Federação, Onaireves Moura, entre outros diretores da entidade.

Em reunião na tarde de ontem, Sacerdote convidou Gradella para compor a vice-presidência e evitar o bate-chapa. O promotor traz como projetos o compromisso de atender aos prazos dos julgamentos. Os constantes adiamentos foram uma das falhas da gestão de Hagebock e a aproximação entre o tribunal e o público em geral.

?A intenção é abrir espaço em nosso site para perguntas e publicar comentários simplificados sobre as ações do tribunal. Tudo com linguagem simples, para que qualquer leigo compreenda?, falou Sacerdote.

O Paraná-Online tentou contato com Gradella, mas as ligações não tiveram retorno até o fechamento desta edição.

Os nove membros, indicados por clubes, Ordem dos Advogados do Brasil, Federação, árbitros e jogadores, elegerão o presidente na quinta-feira, logo após a posse. Na ocasião também serão nomeados

15 membros das comissões disciplinares (a primeira instância do tribunal) e os procuradores (que funcionam como promotores, responsáveis por formular as denúncias que irão a julgamento).

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