Presidente paranista prevê um ano difícil

A crise financeira que se abateu sobre o Paraná Clube não irá se dissipar tão cedo. A previsão realista é do próprio presidente Aquilino Romani, que só projeta novos tempos a partir do ano que vem.

Então, na base do “estica e puxa”, o Tricolor corre atrás de paliativos, para, pelo menos, iniciar o Brasileiro livre desse clima tenso que se instalou na Vila Capanema, por quase três meses de salários atrasados.

A saída emergencial para impedir uma “debandada” às vésperas da estreia na Série B -sábado, às 16h10, no Durival Britto -, frente ao Ipatinga, foi a venda do meia Vinícius, uma das promessas do clube.

Um grupo empresarial estaria adquirindo percentuais do atleta por R$ 400 mil. Com isso, a promessa do dirigente é quitar até amanhã ao menos a folha salarial de fevereiro. A partir daí, só vê uma solução: o apoio irrestrito do torcedor.

“Sei que os paranistas estão chateados, e isso se reflete nas nossas bilheterias”, disse, citando que no Campeonato Paranaense o déficit acumulado foi de quase R$ 180 mil, apenas com as despesas de jogos.