Presidente do Paraná Clube quer rever cota de TV

A cota de tevê destinada ao Paraná Clube, pela Série B do Brasileiro não chega aos R$ 2 milhões. Um valor que pode ser considerado irrisório se o parâmetro for a quantia que os rivais Atlético e Coritiba receberão, agora sem a intermediação do Clube dos 13 – cerca de R$ 30 milhões.

Por isso, a diretoria tricolor não descarta uma aproximação com os demais clubes da Segundona nacional no sentido de se buscar uma nova negociação com a emissora detentora dos direitos de transmissão do campeonato. “A disparidade sempre foi grande. Agora, a diferença é enorme”, reconhece Bohlen. Essas questões financeiras, até aqui, têm sido administradas pelo superintendente Celso Bittencourt.

Mesmo que haja uma nova negociação, o Paraná sabe que não conseguirá atingir, neste momento, uma equiparação. “Por isso, a nossa filosofia será sempre fazer mais e melhor com menos”. Esta diretriz, aliás, sempre definiu o caminho do Tricolor nas competições nacionais. Sem nunca ter recebido o “selo” do Clube dos 13, o Paraná sempre correu atrás de soluções para conseguir armar equipes competitivas nos Brasileiros. “As campanhas de 2003, 2005 e 2006 são exemplo de que é possível buscar um lugar de destaque. Sabemos que não será fácil. Por isso, o que peço a todo o nosso pessoal, é muita criatividade e perseverança”, diz Bohlen. “Com essa postura, vamos virar esse jogo”, acrescenta.