A Ponte Preta reagiu com indignação à denúncia divulgada pela Portuguesa. E ofereceu todo respaldo jurídico ao zagueiro Jean na acusação de ter sido subornado para cometer o pênalti que decretou a derrota do time de Campinas, no último domingo, e a classificação do Santos às semifinais do Paulistão.
Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o presidente da Ponte Preta, Sérgio Carnielli, afirmou que nem sequer houve pênalti no lance envolvendo o jogador, já aos 43 minutos do segundo tempo da derrota por 3 a 2 para o Santos. “O Jean sofreu falta antes e, ao se desequilibrar, tocou com a mão na bola”, disse o dirigente.
Sérgio Carnielli criticou ainda o comportamento do presidente da Lusa, Manoel da Lupa, no caso. “Não sei o quanto dói não entrar entre os semifinalistas. Só que a Portuguesa perdeu para o Santos e depois queria que a Ponte ganhasse deles”, afirmou o dirigente do clube de Campinas, ironizando o rival.
“Não acreditamos em nada do que foi dito, sabemos da integridade moral do jogador e do homem Jean. Ele é patrimônio do clube e será defendido até o último momento”, garantiu Sérgio Carnielli, lembrando que o zagueiro de 27 anos está na Ponte desde o início de 2008, tendo disputado 68 dos 82 jogos no período – seu contrato vai até o final de 2010.
“A Portuguesa terá de responder pelo artigo 221 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala em queixa infundada, e também entraremos com uma ação por danos morais ao atleta. As provas deles são frágeis”, avisou o advogado da Ponte Preta, Renato Ferraz, também presente na entrevista coletiva desta quinta-feira.