Polícia procura suspeito de disparos contra palmeirenses

A polícia anunciou nesta quarta-feira a prisão de mais seis torcedores acusados de envolvimento na briga entre palmeirenses e corintianos, ocorrida no dia 25 de março, na zona norte de São Paulo, antes do clássico entre as duas equipes pelo Paulistão. Segundo a delegada Margarette Barreto, do Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), o suspeito de ter feito os disparos contra a torcida do Palmeiras, que teriam provocado uma morte, já foi identificado, mas está foragido.

 

A violenta briga entre as duas torcidas aconteceu na manhã daquele domingo, horas antes do clássico entre Palmeiras e Corinthians no Pacaembu. Cerca de 500 torcedores participaram do conflito na Avenida Inajar de Souza, na Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo. E dois palmeirenses morreram em razão dos graves ferimentos: André Alves Lezo, de 21 anos, e Guilherme Vinicius Jovanelli Moreira, de 19 anos.

Por conta da briga, a Federação Paulista de Futebol (FPF) proibiu a entrada nos estádios de São Paulo da corintiana Gaviões da Fiel e da palmeirense Mancha Alviverde, as organizadas envolvidas na confusão. E, dois dias depois do conflito, a polícia prendeu cinco torcedores, todos do Palmeiras, que são acusados de participação. Agora, novas prisões foram feitas e ainda existem quatro corintianos foragidos.

Entre os presos nesta quarta-feira estão três corintianos, incluindo Douglas Deungaro, conhecido como Metaleiro, que já foi presidente da Gaviões da Fiel. E os outros três são palmeirenses, incluindo Lucas Lezo, vice-presidente da Mancha e irmão de uma das vítimas fatais do conflito.

“Se não houvesse prova indiciária, o juiz não iria decretar a prisão preventiva. Trabalhamos com provas testemunhais, imagens do confronto e outras coisas”, afirmou Margarette Barreto, revelando que as acusações contra os torcedores detidos englobam homicídio doloso, tentativa de homicídio, lesão corporal e formação de quadrilha.

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