Petraglia quer apoio para trazer a Copa de 2014 para a Baixada

De forma surpreendente, o presidente do conselho deliberativo do Atlético decidiu usar todos os meios possíveis para angariar apoio para a escolha do Estádio Joaquim Américo como sede da Copa do Mundo de 2014.  

Mário Celso Petraglia reapareceu na mídia, dando entrevistas para rádios e emissoras de TV -tudo para apelar aos políticos por apoio à causa atleticana. O principal objetivo do cartola rubro-negro é convencer o poder público da importância da realização de jogos da Copa em Curitiba.

Ao contrário de outros tempos, quando só aparecia para fazer críticas aos rivais e principalmente à imprensa, Mário Celso Petraglia vive um período ?paz e amor?, com pedidos de unidade. Seu principal ?alvo? é o governo estadual. ?A Copa é de todos, de todos os paranaenses. Eu ouvi do governador, dos políticos, mas não tenho intenção nenhuma política. É fundamental para o esporte que a Copa venha para Curitiba. O governo não fez nada; dos 27 estados, o único que não foi visitado pela CBF foi o Paraná?, afirmou o dirigente, em declaração divulgada pelo site oficial do Atlético.

Ele ainda demonstra estar chateado com a disputa que antecedeu a escolha da Arena como sede curitibana – e retoma seu ?velho estilo? ao atirar contra os ex-presidentes da Federação Paranaense, Onaireves Moura, e do Paraná, José Carlos de Miranda, além do ainda presidente do Coritiba, Giovani Gionédis. ?O Estado não fez nada. Indicaram o Pinheirão, e depois, um preso, outro defenestrado pelo seu grupo e outro que perdeu as eleições se uniram. Há uma reação, uma briga burra, de ser aqui, ser lá. Tivemos a indicação do Brasil e o Paraná não teve representante. Temos que sair do discurso, se ficarmos nessa autofagia, não traremos a Copa para cá?, declarou Petraglia.

Para o cartola atleticano, é fundamental a liderança do governador Roberto Requião – que, por enquanto, não se manifestou sobre o assunto. ?Fui ao governador e falei que ele teria que ser o líder. Politicamente, é de uma importância tão grande, ser liderada pelo governador. Aqui é o nosso Estado que está em jogo. Outros estados terão apoio, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre. Estou me baseando em fatos e em relação ao que os outros estão fazendo. Os principais governadores estiveram em Zurique. É um business. A única pessoa que pode é o governador Requião. Dia 30 de junho, serão indicadas as sedes. Temos que tomar medidas e só o governador pode liderar esse movimento?, apelou o presidente do conselho deliberativo rubro-negro.

Diretoria avaliará as fases distintas que o Atlético teve em 2007

Clewerson Bregenski

Valquir Aureliano
80.813 pagaram pra ver o Furacão nos 10 primeiros jogos. Depois a média dobrou.

A participação do Atlético na Arena da Baixada no Brasileirão 2007 pode ser dividida em duas fases distintas. A primeira delas marcada pela pouca presença de público, com a Arena mais parecendo uma gélida praça esportiva e com resultados pouco significativos. A outra marcada pelo renascimento da torcida, do time e do verdadeiro Atlético.

A estréia do Furacão no Brasileiro 2007, diante do Internacional, do Rio Grande do Sul, levou 9 mil torcedores à Arena. No jogo seguinte, embalados pela liderança do campeonato na ocasião, quase 13,5 mil atleticanos compareceram para ver a derrota (1 a 0) para o Santos. Esse foi o maior público registrado na fase fria, que durou até o décimo compromisso em casa, contra o Figueirense.

Nesses dez jogos, 80.813 pessoas se dispuseram a pagar R$ 30 e R$ 60 pelos ingressos e empurrar o abatido e limitado time rubro-negro no campeonato – média de 8.081 espectadores. O que significa apenas 1/3 do estádio ocupado.

No mesmo período o clube conseguiu arrecadar em bilheteria total próximo a R$ 1,6 milhão, mas o time só patinava em campo e colocava em risco a permanência na elite do futebol brasileiro. Em 10 jogos obteve apenas três vitórias, cinco empates e duas derrotas.

Reviravolta

Após o jogo com o Figueirense, na segunda quinzena de agosto, a diretoria atleticana tomou a decisão certa para ajudar o time e salvar o clube da queda à fatídica 2.ª Divisão. Baixou o preço do ingresso pela metade e convocou o torcedor a mostrar a sua força. A resposta foi imediata. O Caldeirão rubro-negro voltou a ferver e esteve lotado em cinco ocasiões (Palmeiras, Paraná, Vasco, Grêmio e São Paulo). O maior público foi mais de 26 mil pessoas. Na fase gélida, os confrontos contra as duas maiores torcidas do País (Flamengo e Corinthians) não alcançou 10 mil.

Furacão fica no 15.º lugar em público

Nos nove jogos seguintes, com o ingresso reduzido e o Atlético brigando para sair da zona de rebaixamento, compareceram à Arena 182 mil pessoas. A média mais que dobrou: 18,2 mil torcedores. Se essa média tivesse sido mantida durante toda a temporada, o Rubro-Negro paranaense teria terminado o Brasileirão em 9.º colocado dentre as 20 equipes do Brasileirão com melhor média de público. No entanto, conforme o site da CBF, o clube terminou a competição somente na 15.ª posição, à frente de América-RN, Figueirense, Paraná, Santos e Juventude.

Nesse quesito, ressalta-se que o Atlético não participou de nenhuma promoção de empresas para lotar estádio, o que fez com que muitos clubes tivessem a média de público elevada.

Com a presença do torcedor, o Caldeirão voltou a ferver e com isso a arrecadação do Rubro-Negro também foi maior se comparada com a fase gélida. Girou em torno de 2,6 milhões. Segundo dados da CBF, apesar de ser o 15.º clube em total de público, o Atlético terminou o Brasileirão na 10.ª posição em arrecadação.

Reação

O mais importante na ?segunda fase? rubro-negra no campeonato foi a demonstração de força dentro de campo. Revigorado e motivado com o incondicional apoio da torcida e com a mudança de técnico, o elenco passou a jogar bola e recuperou-se no Brasileirão, conseguindo classificação à Sul-Americana e obtendo calendário internacional para 2008.

Os números comprovam a subida de produção do time a partir do apoio do público. Isso apenas reflete que a boa sintonia torcida e diretoria torna-se fundamental para que o Atlético seja forte dentro e fora de campo. Que a lição de 2007 tenha sido aprendida.

Casamento rubro-negro em Cali, na Colômbia

Valquir Aureliano/Arquivo
Viáfara retorna pro Atlético, em janeiro.

Na última semana o goleiro Julian Viáfara, em entrevista à imprensa de seu país, falou sobre a felicidade de jogar no Brasil e assegurou o seu retorno ao Atlético para a temporada 2008, juntamente com os companheiros David Ferreira e Edwin Valencia. Contente com o rumo que sua carreira profissional segue, o arqueiro ganhou um motivo a mais para comemorar este final de ano, agora no lado pessoal.

No último sábado, em Cali, Viáfara casou-se com Paola, mulher com quem já tem uma filha e que está grávida de outra menina. ?Para mim, esse casamento será muito bom. Estou feliz e realizado. Tenho uma mulher maravilhosa e, com certeza, minha vida mudará. Terei mais uma filha e isso será uma alegria enorme?, disse o goleiro ao site do clube. O arqueiro se reapresenta juntamente com os demais jogadores atleticanos no dia 3 de janeiro no CT do Caju para começar os trabalhos visando à primeira competição do ano, o Campeonato Paranaense. A conquista do Estadual é considerada prioridade para o técnico Ney Franco que, no início dos preparativos, deverá montar a equipe principal com a mescla de juniores. O Estadual inicia em 9 de janeiro e o Atlético fará sua estréia em Paranaguá, contra o Rio Branco.

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