Rio – Do jeito que podem, os times de menor investimento do Rio se esforçaram para dificultar o caminho dos grandes. Além de contratar medalhões, como o zagueiro Júnior Baiano, também houve espaço para apostas em jogadores de centros desconhecidos.
Após o terceiro lugar no ano passado, quando foi comandado pelo ex-lateral Jorginho, o América efetivou como treinador o ex-jogador Aílton. Além de Júnior Baiano, outro velho conhecido é o meia Válber.
O Boavista, de Saquarema (região dos Lagos), que estréia na 1.ª divisão, firmou parcerias com empresas de grande porte para trazer os experientes Rodrigo Beckham (meia, ex-Corinthians, Botafogo e Atlético-PR) e Alex Alves (atacante, ex-Palmeiras e Vasco).
?Vim por causa da seriedade e ambição dos dirigentes, que têm uma mentalidade vitoriosa. Acredito na conquista do título carioca?, sonha Alex Alves, que jogará ao lado de Sean Fraser, jamaicano que foi indicado por Romário, seu ex-companheiro no Miami FC, dos Estados Unidos.
Vice-campeão em 2006, o Madureira seguiu a fórmula do ano passado e manteve os veteraníssimos Djair (meia) e Odvan (zagueiro). Para este ano, chegou o atacante Marcelo, que já atuou por Fluminense e Flamengo.
A Cabofriense, quarta em 2006, terá como principal atração o volante Marcão, ex-Fluminense. Já o destaque no Friburguense é o zagueiro brasileiro Ronan, 21 anos, que há dois defende a seleção africana da Guiné Equatorial (África).
Americano, que pela primeira vez atuará sem a ?torcida? do ex-presidente da federação estadual, Eduardo Viana, morto no ano passado, Volta Redonda e Nova Iguaçu completam o grupo de equipes que sonham em fazer um bom papel no Carioca.