O Atlético pode ter novidades amanhã, contra o Botafogo, no Engenhão. O técnico Paulo César Carpegiani ainda não definiu a equipe, mas já sinaliza a possível troca de Wagner Diniz por Élder Granja, na lateral-direita. Outra surpresa que pode aparecer é a presença de Paulo Baier, que era para ser poupado, mas viajou com a equipe.
Carpegiani deve esperar a escalação do Botafogo para decidir quem será o jogador da direita. Se o jogo exigir mais armação, Élder Granja deve fazer sua primeira partida como titular.
Desde sua chegada, foram dois jogos, ambos entrando no segundo tempo, mas com boa presença, principalmente na criação. “De acordo com o que vejo nos jogos, o Élder é mais agressivo, casa bem com Guerrón que joga pelos flancos. O Diniz é mais de marcação e contra o Inter tivemos dificuldade com a marcação e para que saísse mais em apoio”, explicou Carpegiani.
Sem revelar os 11 titulares, Carpegiani faz mistério sobre a entrada de Paulo Baier. O meia está relacionado e jogará. No entanto, Carpa não abre se o capitão começa a partida ou entra na segunda etapa.
“Tenho que ter um cuidado todo especial (com o Baier). a previsão é que será um campo pesado. Se optar por ele, e se precisar vou usar, mas não decidi ainda se sai jogando ou não”, desconversou o treinador.
A preocupação de Carpegiani quanto ao gramado do Engenhão, motivo de reclamação até mesmo do elenco botafoguense, não é apenas em relação a Baier, mas ao futebol da sua equipe.
O gramado duro do estádio tem gerado queixas de outras equipes que passam por lá. Com o fechamento do Maracanã que está em obras para a Copa do Mundo, o Engenhão tem abrigado outros jogos das equipes cariocas, o que prejudica ainda mais o estado do gramado.
“O campo está ruim, são várias equipes jogando lá e isso tem atrapalhado. O jogo com o Duque de Caxias foi vetado. Eles até tentam essa preservação, mas nem sempre é suficiente. Isso prejudica as duas equipes”, disse Carpegiani.
O atacante Bruno Mineiro também se preocupa com as condições que os atleticanos encontrarão o gramado. “Dificulta para mostrar o futebol. Nosso time é de bastante toque de bola, está trabalhando bem a bola, e se é difícil para eles, que estão acostumados a jogar lá, para nós será a mesma coisa”, alertou o artilheiro do Furacão.
Já Maikon Leite, outro homem de frente da equipe, está menos preocupado com o gramado e mais atendo à necessidade de fazer gols. “Se o campo estiver ruim estará para os dois times. Então tem que ir lá e se preocupar em marcar gol, não ficar pensando no campo”, afirmou.