Paulista luta no TJD para jogar no Jaime Cintra

Jundiaí – O Paulista escalou um verdadeiro time de advogados para se defender hoje, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Paulista de Futebol. Todo departamento jurídico do clube foi acionado e, dos cinco especialistas que farão a defesa, é unânime a certeza de que não existe razão para perder o mando de campo no Estádio Jaime Cintra, no jogo de volta contra o Palmeiras, pelas semifinais do Paulistão.

O Paulista pode ser punido com a perda de mando, com o jogo decisivo sendo transferido para outro local, provavelmente o Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Mas a defesa ficou facilitada, uma vez que o relatório do árbitro Paulo César de Oliveira não mencionou a pedrada na perna do zagueiro Gabriel, da Ponte Preta.

“Que pedra? Não existe pedra no relatório”, assegura Célio Okumura Fernandes, diretor jurídico do time de Jundiaí. Ele antecipou que toda a defesa será feita em cima do relatório da súmula do árbitro. Ainda assim, o Paulista vai a julgamento pelos incidentes com as torcidas. Fernandes defende que o Paulista está amparado pelo novo Código do Torcedor. “Todas as providências em relação a segurança foram tomadas. Seguindo o que diz a legislação, houve aprovação do Estádio Jaime Cintra pela FPF, o Procon aprovou as normas em relação ao consumidor (torcedor), nos reunimos com a polícia e ficou estabelecido um roteiro de segurança. Não temos o que temer”, garante.

Mal-afamada

Então a defesa se baseará apenas nos incidentes ocorridos entre as duas torcidas, um pouco antes do início do jogo. A estratégia também está definida em cima do retrospecto negativo da torcida campineira. Foram reunidos boletins de ocorrência de várias cidades nas quais aconteceram incidentes anteriores envolvendo a torcida ponte-pretana.

No total, 12 pessoas ficaram feridas sem gravidade, entre elas três policiais. A maioria vítima de pedradas. Muitas pedras eram atiradas de fora do estádio em cima da torcida do Paulista.

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