Paranaenses perto de título brasileiro de rali

Para centenas de pessoas, o Mitsubishi MotorSports Outdoor, que acontece hoje, a partir das 7h30, em Curitiba, é um momento para fugir dos problemas acelerando em trilhas de terra. Mas para um grupo de pilotos e navegadores, é a competição mais acirrada do ?off-road? nacional, que coloca todos em igualdade de condições. E para os paranaenses Roque Veviurka e Alberto Minski Júnior, a prova de hoje pode representar a conquista do sétimo título na competição de regularidade.

O segredo dos dois para tal predomínio é simples. ?Organização e disciplina. A gente montou uma estrutura muito boa, que nos dá condições de sempre estar bem nas provas?, comenta Roque Veviurka, o piloto da dupla. ?Nós somos empresários, temos nossos afazeres, mas não conseguimos nos desligar do automobilismo. Isto faz diferença em um torneio tão equilibrado?, completa.

Para Veviurka, o fato da competição ser monomarca (participam apenas Mitsubishi L200) aumenta a disputa. ?Por mais que você crie situações para melhorar seu desempenho, todo mundo está igual, porque não há diferença entre os carros. O que importa é a qualidade do piloto e a competência do navegador?, afirma. ?Mas a presença de apenas uma marca dificulta a divulgação na mídia?, ressalta.

Para isso, é bom se entrosar – Alberto e Roque correm juntos há dez anos, com uma média de um título por temporada. Caso consigam um quarto lugar em Curitiba (a penúltima etapa do Mitsubishi MotorSports Outdoor), levam o 11.º troféu da parceria. ?É preciso ter alguém com paciência na dupla. No caso, é o Minski?, brinca Veviurka.

A dupla paranaense vive o melhor momento na carreira. Este ano, eles foram os campeões do Rally Internacional dos Sertões, na categoria Graduados / Regularidade. ?Lá, você conhece outro tipo de trabalho. É um evento grande, com equipes de vários países, e você acaba aprendendo muito com eles, apesar de os estrangeiros tentarem esconder muita coisa?, revela o piloto.

No caso do Mitsubishi MotorSports, Roque e Alberto são os favoritos e mais assediados – principalmente pelos mais de 150 participantes amadores que participam a cada prova. ?Quando eles me perguntam sobre o rali, eu digo que eles não devem se preocupar com a velocidade, e sim com o caminho. E que pelo menos um dos que vão no carro tenha experiência?, resume.

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