Sem convencer

Paraná Clube vê lucro em empate com o Cianorte fora de casa

Leandro Vilela na briga com André Luís. Foto: Diego Menegon/Cianorte FC

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Apesar de contraditória, a frase que melhor pode definir o empate do Paraná Clube com o Cianorte em 2×2 é: tudo novo, de novo, mas sem nenhuma grande novidade. O jogo no estádio Albino Turbay, no calor de aproximadamente 30ºC, marcava o início de um novo turno no Campeonato Paranaense. E a partida poderia significar o começo de uma nova história a ser escrita pelo Paraná Clube em 2018.

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Era o que todos desejavam. Decepcionante na Taça Dionísio Filho, o Tricolor queria abrir os trabalhos na Taça Caio Júnior com vitória. Aliás, o confronto colocou frente a frente duas equipes que foram treinadas por Caio Júnior. Mas não foi desta vez que o Tricolor afastou a má fase. Apesar do empate providencial contra o Leão do Vale, faltou qualidade para sair como vencedor. O time soma apenas uma vitória no ano em nove jogos disputados.

O Tricolor contava com três importantes estreias na temporada: o técnico Rogério Micale, o goleiro Richard, que ainda não tinha entrado em campo em 2018, e o atacante Marcelo Baez. Mas nem os “reforços” foram suficientes para que o time saísse vitorioso.

Pressionado pelo Cianorte, o Paraná achou um gol, aos 17 minutos da primeira etapa com Baez. A vantagem no placar foi anulada quando em belíssima jogada individual, André Luís, marcou para o Cianorte.

Mansur agradece pelo empate. Foto: Diego Menegon/Cianorte FC
Mansur agradece pelo empate. Foto: Diego Menegon/Cianorte FC

Na segunda etapa, o Paraná voltou a jogar no susto, preocupando-se na maior parte do tempo em se defender. Sem qualidade nas jogadas, viu o Leão do Vale, aos 35 minutos, virar com Neto Costa. O empate veio aos 37. Richarlyson colocou a mão na bola dentro da área e o juiz assinalou pênalti. Diego cobrou e fez.

Rogério Micale, que está no cargo há uma semana apenas, destacou que o empate não é de todo ruim para o time. “Queríamos muito ganhar, mas devemos considerar que o Cianorte não perde há quase três anos em casa. Além disso, o campo pesado e o forte calor atrapalharam e, mesmo assim, jogamos igual para igual. O que aconteceu não pode ser suficiente para avaliar o desempenho de hoje da equipe. Afinal de contas, estamos levando um ponto para casa. Não podemos despreza isso”, avaliou o técnico.

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A expectativa da equipe é afastar, de uma vez por todas, essa fase ruim no jogo desta quarta-feira (7). O time enfrenta, às 21h45, na Vila Capanema, o Coritiba, campeão do primeiro turno do Estadual. “Não tem outro jeito, nosso clube está acostumado com grandes jogos e vitórias. Estamos num processo de reestruturação. Sei que é difícil, mas pedimos paciência e o apoio do torcedor. Vamos jogar em nossos domínios e isso deve pesar. Sabemos que se ganharmos o jogo contra o Coritiba e o próximo, estaremos nas cabeças do Paranaense. Essa vitória na quarta vai trazer tranquilidade para o ambiente”, finalizou.

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