Recheado de caras novas e com poucos remanescentes da última temporada, quando registrou sua pior campanha na Série B do Campeonato Brasileiro, o Paraná Clube edição 2017 vai se apresentar oficialmente ao torcedor nesta quarta-feira (25), às 19h, diante do Avaí, na largada da Primeira Liga. Em fase de montagem e reconstrução do seu elenco, a desconfiada e exigente torcida paranista terá que ter paciência neste primeiro momento e é justamente isso que o time tricolor e o técnico Wagner Lopes estão pedindo para esta reta inicial do ano.
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“Vejo que estamos vivendo um processo de reconstrução. Poucos atletas permaneceram. Há uma filosofia de trabalho diferente, com uma maneira de lidar diferente, com uma visão diferente. Não existe uma receita, uma pílula que se toma e acha o desenvolvimento do jogo, da habilidade. Temos um time cognitivo muito bom, apesar de muito jovem. Vejo com bons olhos a evolução, mas é claro que nós vamos cometer muitos erros. É natural, mas o erro não me incomoda, mas sim a falta de atitude positiva após o erro. Errou, tem que ajudar, compactar o time. Tenho certeza que se você correr a torcida vai aplaudir, independentemente do acerto ou não. O importante é honrar a camisa que está vestindo”, pontuou o treinador paranista.
Um dos poucos jogadores que permaneceram no clube da última temporada, o lateral-direito Diego Tavares conhece bem o torcedor e sabe da carência de bons resultados nos últimos anos. Apesar da reformulação no elenco, na comissão técnica e também na diretoria, o jogador garantiu que 2017 tem tudo para ser um ano de conquistas para o Paraná.
“Aconteceram várias mudanças. Na comissão, na diretoria e nos jogadores. O grupo se adaptou bem, todo mundo recebeu um ao outro muito bem e agora é manter o foco que tivemos nesse começo de temporada. Pedimos paciência para o torcedor e posso garantir que será um ano totalmente diferente. Com certeza vamos buscar os objetivos e os títulos que o Paraná merece para dar alegrias ao torcedor”, assegurou o camisa 2 do Tricolor.
Além de ter um grupo totalmente novo, o Paraná terá que saber lidar também com a falta de experiência do elenco, já que muitos jogadores ainda são muito jovens e podem ver a pressão externa atrapalhar em um primeiro momento. “É só o começo do trabalho. Tem que ter paciência, sim, e, nos próximos jogos, o time vai ganhando uma identidade e o torcedor poderá ver realmente a cara do Paraná”, cravou o meia Jonas Pessalli que, com 26 anos, é um dos jogadores mais experientes do elenco.
Depois de encarar o Avaí, time que é comandado pelo técnico Claudinei Oliveira, o Paraná, já no domingo (29), vai enfrentar o Foz do Iguaçu, pelo Campeonato Paranaense, também na Vila Capanema. Para o armador paranista, será uma grande oportunidade para conseguir mais confiança e trazer a torcida para o seu lado.
“Jogar dentro de casa logo no começo da temporada tem uma importância muito grande. Se estrearmos com vitória, você já vem com o respaldo da torcida, da comissão e dará, com certeza, mais confiança aos jogadores. Todo jogador quer começar estreando com vitória”, concluiu Pessalli.