Como se fosse em casa

Mesmo não jogando em Curitiba, Paraná quer fazer valer mando contra o Vasco

Experiente em séries B, Roberto Fernandes exigiu melhor postura do Paraná. Foto: Daniel Castellano

Quase um mês depois de ser anunciado como novo comandante do Paraná Clube, o técnico Roberto Fernandes ainda não conseguiu o desempenho ideal à frente do time. Contratado para livrar o Tricolor do risco de queda à Terceira Divisão, o treinador, em quatro partidas, soma apenas uma vitória e três derrotas, com pífio aproveitamento de 25%.

Mas apesar do aproveitamento muito ruim do treinador, sobretudo pelas atuações muito ruins nesses quatro compromissos, o goleiro Marcos acredita que o time paranista já demonstrou uma certa evolução com Fernandes. O arqueiro, no entanto, cobra mais, principalmente depois de mais uma semana cheia de trabalho visando o duelo contra o Vasco, neste sábado (22), em Cariacica, no Espírito Santo.

“A gente sabe que o próprio treinador mesmo disse quando chegou que tinha pouco tempo para poder trabalhar. Teve a semana cheia passada e começou a implantar sua filosofia de trabalho, da maneira que ele quer. Ainda é pouco, mas em cima do que quer, a equipe evoluiu sim, mas tem que evoluiu mais. Temos a consciência que precisamos evoluir o mais rápido possível para que a gente consiga os resultados positivos para dar tranquilidade e também maior tranquilidade ao torcedor”, apontou ele.

Depois de fazer três dos quatro jogos no comando do Paraná como visitante, Roberto Fernandes terá mais um teste de fogo. Apesar da partida ser de mando do Tricolor, o duelo será realizado em Cariacica, no Espírito Santo, o que rendeu cerca de R$ 300 mil aos cofres paranistas. Em caso de novo tropeço, o time tricolor pode fechar a rodada somente com três pontos de vantagem para a zona de rebaixamento e aumentar a pressão para a reta final da Série B.

“A competição do Paraná, infelizmente, para o nosso torcedor, e para todos nós, ela não é aquela que gostaríamos. São quase dez anos na Série B e o torcedor gostaria de ver o Paraná brigando pelo acesso. Nossa briga é escapar do rebaixamento e, com isso, não tem que vencer o Vasco, mas fazer seu mando de campo. Tenho várias séries B na carreira livrando tantos times do rebaixamento e há algo bem realista: em uma competição como a Série B você só consegue se manter vencendo os jogos em casa. Se faz o dever de casa e a equipe ganha também jogando fora, você passa a brigar pelo acesso. Nós temos a obrigação de vencer os jogos em casa, todos sabemos disso e vamos buscar pontuar o máximo fora de casa para que a gente possa terminar a competição em uma colocação melhor”, arrematou o treinador.