Falta atenção

Gols sofridos no início dos jogos começam a preocupar o Paraná

Roberto Fernandes admitiu irritação com o gol do Joinville. Foto: Daniel Castellano

Para manter as contas em dia, o Paraná Clube vendeu o mando de campo contra o Vasco e a partida, apesar da situação ruim do Tricolor na Série B do Campeonato Brasileiro, vai acontecer em Cariacica, no Espírito Santo, neste sábado (22). Jogando fora da Vila Capanema, o time paranista terá que acabar com a série de resultados negativos jogando longe de Curitiba e superar alguns fantasmas, entre eles os gols sofridos no início das partidas.

“Os jogos nesta reta final são decididos cada vez mais em detalhes. Uma coisa que tem nos prejudicado de forma pontual nas partidas fora de casa é sofrer o gol muito cedo. Quando você vai jogar fora, já tem que saber que tem que fazer pelo menos dois gols, pois sempre está sofrendo um gol cedo”, lamentou o técnico Roberto Fernandes, que criticou a postura do time paranista no início da partida contra o Joinville, no último sábado. Diante do Goiás e do Luverdense, a história se repetiu.

“Esse gol que tomamos contra o Joinville me irritou bastante. Falei com o grupo e alertei que o Joinville vinha para o jogo da vida deles. Começamos o jogo um pouco desligados e o Joinville aproveitou. Teve a infelicidade, pois não teve um chute tão indefensável. Depois conseguimos recuperar, terminamos o primeiro tempo com mais finalizações, mas sem dúvida, no segundo tempo, acabou pesando a expulsão (do volante Wellington Reis), que aconteceu ainda no primeiro tempo”, emendou o comandante paranista.

Jogador mais experiente do time, o goleiro Marcos, suspenso, acompanhou de fora a derrota em Santa Catarina. De acordo com o ídolo do Tricolor, essa sequência ruim fora de casa de casa deve-se à ansiedade e a falta de tranquilidade diante da situação ruim dentro da Série B.

“O que tem atrapalhado é a ansiedade. Muitas vezes nos jogos fora, principalmente nesses jogos, a gente tem a chance de fazer o gol antes, mas a gente não tem feito isso e acaba gerando uma intranquilidade, até pela pressão que muitas vezes os atletas sentem. Isso tem atrapalhado. O treinador já conversou para que a equipe, a partir do momento em que tome o gol, não venha para baixo e tenha forças para poder reagir”, concluiu o arqueiro.