Futuro

Como foi no passado, base paranista volta a ser uma fonte de revelações

Lance da primeira partida da final do Estadual sub-17, no Couto Pereira, Foto: Divulgação/Coritiba FC

O Paraná Clube não sabe se vai ser campeão paranaense na categoria sub-17. Isso só será descoberto após a partida da volta contra o Coritiba no domingo (13), às 10h, na Vila Capanema, com portões abertos. Mas o principal título já foi conquistado – jogadores com grande potencial para, em breve, estarem na equipe profissional.

Depois de anos contratando e contratando e contratando (esse ano também), a diretoria tricolor voltou a priorizar as categorias de base, inclusive transformando a Vila Olímpica do Boqueirão numa espécie de CT pra garotada – que vem apenas de Curitiba e da região metropolitana, evitando custos com alojamento.

E se não é possível saber se teremos uma geração com novos Thiago Neves e Giuliano, por exemplo, já se pode dizer que o time sub-17 tem potencial. “O potencial está nestes meninos. Além do retorno esportivo, têm potencial de nos render frutos financeiramente”, comentou Mathias Lamers, coordenador da base paranista.

Não à toa o time fez boa campanha na Taça BH, está na final do Paranaense e já teve atletas sondados por outros clubes. Mas, desta vez, bem diferente de outras épocas, o Tricolor se protegeu. “Os principais já têm contratos profissionais e os demais de clube formador. O clube está bem resguardado”, garantiu Lamers.

É o que sempre se esperou. O Paraná já sofreu demais por perder jogadores praticamente de graça ou mesmo abrir mão da base para que ela fosse “terceirizada”. Apostando na base e dando tempo para ela ganhar corpo, pode até demorar mais, mas os frutos serão mais duradouros – e bem mais relevantes que o título estadual sub-17.