Tá devendo

Ataque e defesa do Paraná deixam a desejar na Série B

Marcos vem tendo trabalho na Série B. Enquanto o ataque não marca gols, defesa, vem sofrendo muito. Foto: Hugo Harada

Nem mesmo a nova diretoria e a mudança de filosofia de trabalho do departamento de futebol fizeram com que o Paraná Clube conseguisse disputar diretamente o acesso na Série B. Os baixos números do ataque e da defesa paranista, que em média já estão como um dos piores da história do clube na Segunda Divisão, podem explicar a campanha ruim do Tricolor.

Até agora, o setor ofensivo paranista, que foi um dos pontos altos do time no primeiro semestre, tem decepcionado bastante. Com 24 gols marcados em 26 jogos, o Paraná tem média de 0,92 gols anotados por jogo, que marca seu pior aproveitamento desde 2008, quando voltou a disputar a Série B.

Nos anos anteriores, o melhor desempenho ofensivo foi em 2013, quando o clube não conseguiu o acesso por três pontos. Naquele ano, sob o comando do técnico Dado Cavalcanti, o Tricolor marcou 55 gols em 38 jogos, média de 1,44 gols por partida.

Depois, o melhor aproveitamento aconteceu em 2009, quando teve média de 1,34 gols marcados por jogo. Por outro lado, no ano passado, o Paraná registrou seu pior rendimento ofensivo na história da competição nacional. Foram apenas 39 gols marcados em 38 jogos e média de pouco mais de um gol por jogo.

A defesa paranista, por sua vez, é uma das mais vazadas da Série B deste ano, e também tem um dos piores rendimentos na história do clube na Segundona. O Tricolor tomou 33 gols até agora, média de 1,26 por jogo. Esses números só são melhores do que os desempenhos de 2008 e 2009, quando registrou média de 1,42 e 1,47 gols sofridos por partida, respectivamente.

Ao longo dos nove anos que está na Série B, foi em 2013 que o Paraná teve sua melhor participação defensiva. Foram apenas 39 gols tomados em 38 jogos, média de 1,02 gols por partida. Por isso, nessa reta final, se ainda quiser o acesso, o Tricolor terá que melhorar consideravelmente seus números para voltar a brigar pela parte de cima da tabela.