Paraná tem Renaldo de volta contra o São Caetano

Os reflexos na nova legislação só serão sentidos num futuro próximo. Como no futebol o que vale é o imediatismo, o torcedor do Paraná Clube deixa de lado o Estatuto e projeta mais uma vitória do seu time no Brasileirão-2003, hoje (às 15h30), diante do São Caetano. O jogo será mais um capítulo na recente história de rivalidade entre o Tricolor e o Azulão. Desde a disputa da Copa João Havelange há um clima especial em torno deste confronto.

Naquele ano – 2000 – os clubes se encontraram três vezes, com dois empates e uma vitória memorável do Paraná (3×1), sob o comando do técnico Geninho, no Palestra Itália. O resultado deu o título do Módulo Amarelo (que correnspondia à segunda divisão). Mesmo derrotado, o São Caetano conquistou maior projeção na seqüência, quando houve a junção entre os primeiros colocados das três divisões. O Paraná caiu nas quartas-de-final diante do Vasco da Gama, que também viria a bater o time paulista, mas na finalíssima do torneio. De lá para cá, foram disputados outros dois jogos, com uma vitória para cada lado.

No jogo desta tarde, o Paraná de Cuca tenta comprovar que “está tudo dominado” em seu território. Os paranistas não têm do que reclamar, pois ir ao Pinheirão tem sido sinônimo de festa. Sem a tensão de anos anteriores – quando só lutou contra o rebaixamento – o Tricolor sonha é com as primeiras colocações e o rendimento máximo em seu estádio tem sido o diferencial da equipe de Marquinhos, Caio, Renaldo e companhia. Sem estrelas ou “estrelismos”, o futebol coeso e a aplicação tática dão o tom deste time que surpreende pela precisão e pela média de gols positiva nas partidas em casa (3 gols/jogo).

Cuca prefere não investir em alterações e mantêm um time-base desde a segunda rodada. A exceção é Émerson, que ganhou a posição de Goiano no meio-de-campo. Durante a semana, o treinador chegou a testar Valentim na lateral-direita, mas preferiu manter Milton no setor. Em relação ao último jogo, a única novidade é a volta de Renaldo ao comando do ataque. O artilheiro do time -com 4 gols – aposta na eficácia que o Tricolor já mostrou no Pinheirão para “mandar a bola prá rede”.

O atacante treinou muito forte durante toda a semana, está em plena forma e com a língua afiada. “Vou fazer um golzinho pelo menos. Tenho prometido e cumprido e não será diferente diante do São Caetano”, avisou. “O adversário é perigoso, mas em casa, no calor da nossa torcida, sou mais Paraná”, finalizou Renaldo.

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