A estratégia foi aplicada antes do jogo contra o Guarani e repetida nos confrontos subsequentes. Agora, virou regra: o apronto do time, dois dias antes dos jogos, será sempre com “portões fechados”.
Nessa sessão, Sérgio Soares aproveita para testar variações e incrementar algum detalhe que considere significativo com base no adversário da vez. “Não é mistério, não. Respeito o trabalho de vocês, mas é que se não ajo assim, o outro lado pega quase tudo de mão beijada”, justificou o treinador paranista.
Para o jogo do próximo sábado – às 16h10, no Giulitte Coutinho, em Mesquita -contra o Duque de Caxias, Sérgio Soares só confirmou a permanência de Macelo Toscano na ala-direita. O fato do jogador ter sido sacado no intervalo da última partida deixou no ar dúvidas sobre a utilização do jogador.
“Tá bom. O Toscano está escalado, mas não me perguntem do restante do time”, foi avisando o técnico tricolor. Ele mantém dúvidas quanto aos substitutos de Freire e Adoniran, suspensos. Porém, é muito provável que Dedimar e Rai ocupem essas vagas.
Outra mudança ocorre no meio-de-campo, com a volta natural de Davi à condição de titular. O time se ressentiu de sua ausência na última partida e não conseguiu manter o mesmo volume criativo das últimas jornadas.
O próprio Davi rechaça a ideia de que o Paraná seja, hoje, dependente do seu futebol. “Não há jogador insubstituível. Procuro fazer o meu melhor e espero estar em campo nesse jogo. Mas, quem decide isso é o Sérgio”, disse o meia paranista. Apesar da não confirmação da equipe, é pouco provável que o Tricolor venha com surpresas de última hora para esse duelo no Rio de Janeiro.