Paraná Clube quer devolver derrota sofrida na Vila

O Paraná Clube tem cartada decisiva para a sua sobrevivência no Paranaense-2010. No clássico de amanhã às 16h, no Joaquim Américo, não pode sequer pensar em outro resultado senão a vitória.

E isso diante de uma equipe que vive momento de ascensão, embalado por goleadas e uma classificação na Copa do Brasil. Nesse jogo de opostos, o Tricolor admite o favoritismo do adversário, mas não joga a toalha e promete dar o troco no Atlético, quase dois meses após a derrota sofrida para o rival, na Vila Capanema.

Muita coisa mudou no Paraná desde aquele confronto. O time, naquela oportunidade, não contava com três dos seus mais regulares jogadores. O zagueiro Luís Henrique e o volante João Paulo estavam suspensos e o meia-atacante Márcio Diogo vivia um período de readaptação física e técnica.

Além disso, Chicão hoje referência como cabeça-de-área quebrava um galho como zagueiro, diante das carências do grupo. “E, mesmo com tudo isso, tivemos tudo para pelo menos garantir um empate, num pênalti”, lembrou Márcio Diogo, em referência à cobrança desperdiçada por Toscano, aos 31 minutos do 2.º tempo.

A necessidade de vitória, amanhã, não deverá fazer com que o Paraná mude drasticamente suas características. Os números comprovam que o forte do time de Marcelo Oliveira é a segurança defensiva.

Assim, a tendência é um time bem postado, atrás da linha da bola, e buscando o contragolpe. Um perfil que tem feito de Chicão, invariavelmente, uma espécie de “caçador de talentos”.

Frente ao Coritiba, coube a ele (e Edimar) a caça aos meias Rafinha e Renatinho. Contra o Sport, foi também Chicão o encarregado de “grudar” em Eduardo Ramos.

“Não sei ainda como será nossa estratégia de jogo. O professor não nos passou nada”, desconversou Chicão. O jogador sabe que bloquear os pontos fortes do Atlético é necessário.

E isso é quase sinônimo de marcação individual sobre Paulo Baier. “Só que não podemos nos limitar a isso. Todos devem ser bem vigiados. E, além disso, temos que jogar”, disse Chicão. “Não estamos, agora, preocupados com combinações de resultados. Temos que fazer a nossa parte já a partir desse clássico”, arrematou Chicão.