Logo após a vitória sobre o São Caetano – que confirmou matematicamente a permanência do clube na Série B – a diretoria anunciou a primeira medida visando 2011: a renovação do contrato de Roberto Cavalo.
O treinador, que no ano passado já tivera um bom desempenho na disputa da Segundona, terá agora a missão de reorganizar o elenco tricolor para a próxima temporada. O Paranaense e a Copa do Brasil são os próximos desafios, mas o objetivo maior será, outra vez, a briga pelo acesso, a partir de maio.
“Cometemos alguns erros ao longo deste ano. Mas, eles não se repetirão”, disse o presidente Aquilino Romani.
Um dos “deslizes” admitidos pelo dirigente foi a não continuidade de Cavalo, após um bom desempenho na Série B do ano passado.
O treinador comandou o Paraná em 15 jogos e atingiu rendimento de 55,56%. Na frieza dos números, um desempenho suficiente para garantir presença no G4.
Desta vez, a história se repetiu. Nas 9 partidas disputadas até aqui, o Paraná computou 62,96% dos pontos possíveis. Número inferior apenas ao do líder Coritiba.
No total, Cavalo já comandou o Tricolor em 24 jogos (11 vitórias, 9 empates e apenas 4 derrotas).
“Temos que iniciar já o planejamento para o ano que vem. Reduzir o grupo e qualificá-lo”, resumiu Roberto Cavalo, deixando claro que há um desequilíbrio técnico no atual grupo.
O Paraná conta, hoje, com 39 jogadores, sendo que alguns deles – como Guaru, Walderi, Diogo e Anderson Aquino – se recuperam de lesões e está há tempos “fora de combate”.
O primeiro passo de Cavalo será definir, em conjunto com a diretoria, quem fica e quem sai.
A tendência é que, como ocorreu nos últimos anos, o Paraná passe por mudanças drásticas.
“Temos uma série de nomes já agendados. Não apenas de jogadores da Série B, mas alguns da primeira divisão”, disse o diretor de futebol Guto de Mello. “Vamos definir um planejamento, com muito critério, para que a gente consiga sair dessa situação. O nosso torcedor não merece sofrer tanto tempo na Segundona”, disparou o dirigente.