A goleada sobre o Vila Nova-GO (3×0) garantiu ao Paraná Clube a sua melhor colocação, até aqui, na Série B deste ano. O Tricolor ganhou quatro posições e fechou a penúltima rodada do turno no 11.º lugar.
O desafio agora é terminar essa primeira metade da competição na parte de cima da tabela. Para isso, terá que por fim ao jejum de vitórias fora de casa e superar o Fortaleza no próximo sábado (às 16h10, no Castelão).
O comportamento do time fora de casa continua sendo o grande problema a ser solucionado por comissão técnica e jogadores. O Paraná reagiu desde a chegada de Sérgio Soares, mas ainda não atingiu um patamar de confiabilidade para se colocar como um dos candidatos ao acesso.
Após nove jogos, o rendimento da equipe é de 59,26%. Porém, a força deste “novo” Tricolor tem endereço. É na Vila Capanema que o time somou a maioria dos pontos: 15 no total. Não fosse o deslize diante do ABC-RN, e a equipe apresentaria um invejável aproveitamento de 100%.
O Paraná conseguiu encaixar seu jogo como mandante e nos últimos jogos aplicou goleadas expressivas diante de Vila Nova e Bragantino. Como visitante, no entanto, o rendimento é de somente 33,33%.
Mantidos estes números até o final da temporada, o Tricolor não atingirá sua meta de voltar à elite do futebol brasileiro. “Não há mais espaço para deslizes. Mesmo fora, temos que buscar vitórias”, frisou o meia Davi.
As palavras do jogador resumem a necessidade do time a partir do próximo jogo. Na teoria, aquela máxima de “não perder fora está bom” não serve mais. Isso porque, caso empate todos os jogos que disputará na condição de visitante, somará mais dez pontos.
E, para conseguir fechar o ano no G4, seria obrigado a vencer todos os outros dez jogos que disputará no Durival Britto. Um quadro difícil diante do equilíbrio desta Série B.
“Não vejo favoritos, diferente do ano passado. Creio que apenas o Atlético-GO está numa condição mais confortável”, avalia Sérgio Soares, sem incluir sequer o Vasco nesse patamar.
O Paraná atingiu uma condição relativamente confortável em relação à degola, abrindo cinco pontos da ZR. Consequentemente, a distância para o pelotão de frente, que já esteve em 9 pontos, caiu para 6.