Correria

Paralisação na Arena pressiona liberação de dinheiro

As paralisações nas obras da Arena da Baixada, que precisa ser entregue para a Fifa até o dia 22 de maio, estão pressionando o poder público a agilizar o repasse de mais uma parcela do quarto contrato de financiamento firmado entre a CAP S/A e a Fomento Paraná. Entretanto, o novo repasse só pode ser feito diante de medição realizada pela Price Waterhouse, que precisa validar os gastos referentes ao primeiro repasse de R$ 22 milhões e os contratos firmados entre o Atlético e seus fornecedores.

Além da medição, o Atlético precisa também cumprir algumas condições que constam no contrato. O aumento do capital próprio da CAP S/A e a conclusão do convênio com o Banco do Brasil são duas das diversas condições que não foram cumpridas até agora.

O Atlético, para receber um novo repasse, precisa que a Fomento Paraná capitalize o Fundo de Desenvolvimento do Estado (FDE). O valor de R$ 22 milhões repassado à CAP S/A na semana passada equivale a duas parcelas do financiamento. A previsão do próximo repasse é para o dia 17, mas a pressão do clube, que afirma não ter fluxo de caixa para tocar as obras, e as paralisações podem acelerar o processo.

Não bastasse todo o imbróglio, a Fomento Paraná está sendo fiscalizada atentamente pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR). Na semana passada, o órgão chegou a determinar a suspensão de novos repasses antes que o banco estadual prestasse os esclarecimentos devidos. A Fomento deve enviar ainda esta semana as respostas dos questionamentos feitos pelo TCE.