Para técnico, natação do Brasil não pode fazer seletiva olímpica única

O Troféu Maria Lenk, entre 15 e 20 de abril, será a segunda e última chance de os nadadores brasileiros se garantirem na Olimpíada do Rio. É o caso de Cesar Cielo, que teve um desempenho ruim nos 100 metros livre e abandonou o Torneio Open, em dezembro, em Palhoça (SC), antes de competir nos 50m livre.

O formato de classificação neste ciclo olímpico deve-se à ideia de colocar mais pressão nos competidores por um resultado imediato. No entanto, a comissão técnica reconhece que o Brasil ainda não está preparado para repetir os Estados Unidos e estabelecer apenas um dia decisivo.

“O Brasil ainda não tem condição de fazer seletiva única. Temos um grupo imperdível, por isso, estabelecemos o número de duas provas. A gente quer trabalhar o psicológico do atleta”, explica Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, técnico da seleção masculina.

O nadador Guilherme Guido concorda com o conceito. “Sou a favor de fazer uma seletiva só, mas infelizmente a gente não tem peças de reposição. Então, duas seletivas é um número ideal.” O critério também foi aprovado por João Luiz Gomes Junior. “Acho ótimo enxugar o número de seletivas porque faz o time que estará na Olimpíada ser mais preparado”, afirma.

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