Palmeirenses valorizam ponto conquistado no Beira-Rio

O Palmeiras, enfim, desencantou. Mas ainda assim não levou. Foram 305 minutos de agonia para o ataque palmeirense até que Lincoln fizesse o gol neste domingo à noite, no Beira-Rio. Depois, foram quase 80 minutos de pressão do Internacional, até que o time alviverde conseguisse garantir o empate em Porto Alegre para entrar no recesso da Copa com pelo menos mais um ponto na tabela.

A dificuldade em segurar o Inter, mesmo com o adversário mostrando problemas para acertar o gol com chutes de longe, fez os palmeirenses comemorarem bastante o resultado. “A gente fez exatamente o que vinha fazendo nos outros jogos. Só que desta vez fizemos o gol”, disse Lincoln. “Em se tratando de Internacional, no Beira-Rio, o resultado não foi dos piores”, concordou Pierre. “Foi um sufoco, mas seguramos bem ali atrás”, concluiu o volante.

Para Deola, foi exatamente o poder de marcação do Inter que quase levou o mandante à virada. “O Inter marca demais. O Guiñazu está em toda parte do campo. O time deles teve bastante chances e fez uma. A bola não ficou no nosso pé. Isso dificultou muito para a gente e o Inter encurralou no segundo tempo”, comentou o goleiro. “É difícil jogar aqui. O empate foi bom”, simplificou Edinho, que foi homenageado pela torcida do Inter, pelo qual foi campeão mundial em 2006.

Para o técnico Jorge Parraga, ficou o gosto de uma provável despedida, que, se não foi tão promissora como sua estreia contra o Grêmio, também não foi tão turbulenta como a derrota para o Flamengo. E até deixou o técnico com uma pontinha de esperança de ficar mais um pouco. “Não sei, quem sabe. Eles é que vão decidir”, disse Parraga, sorrindo.

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