Palmeiras sofre para bater o Brasiliense

São Paulo (AE) – O Palmeiras conseguiu vencer, já na segunda rodada do Campeonato Brasileiro e na primeira apresentação que fez para sua torcida. Mas o resultado de 2 a 1 sobre o Brasiliense, neste sábado, no Parque Antártica, foi suado, apesar do frio e da chuva fina. O único representante do Distrito Federal na Série A nacional teve o volante Pituca expulso aos 23 minutos da etapa inicial, e ainda assim resistiu contra um rival que pecou por falta de pontaria.

Os torcedores que enfrentaram o vento de fim de tarde ficaram com a sensação de que o Palmeiras poderia golear e garantir três pontos sem maiores dificuldades. A ilusão foi proporcionada pelo gol de Washington aos 9 minutos, no primeiro lance mais bem elaborado da partida. O centroavante estreante subiu com elegância, para desviar de cabeça cruzamento de Lúcio pela esquerda. A jogada serviu para esquentar as arquibancadas.

Dez minutos mais tarde, porém, Igor tratou de refrear o entusiasmo dos anfitriões. Mesmo com três palmeirenses a cercá-lo, na meia-lua, achou espaço para bater rasteiro, no canto direito do gol de Marcos. Empate que deu frio na espinha de encapotados torcedores que enfrentavam os primeiros pingos da chuva fina. No minuto seguinte, Juninho Paulista devolveu calor aos fãs, ao acertar chute no travessão.

Tudo ficou mais fácil para o Palmeiras aos 23 minutos. O estouvado Pituca só conseguia parar Juninho Pauilista com faltas. Na primeira, levou cartão amarelo. Na segunda, viu o inevitável vermelho na mão direita do árbitro Vágner Tardelli. Não esboçou sequer reclamação e ainda obrigou o técnico Valdir Espinosa a mexer no time, ao trocar o atacante Tiano pelo meia Robston.

Ter um a mais em campo não adiantou muito ao Palmeiras. As jogadas não saíam, faltava coordenação na troca de passes. Por ironia, o único momento de emoção, antes do intervalo, teve Igor como personagem central: ele recebeu a bola livre, na entrada da área, teve o gol aberto a sua frente, mas chutou no pé de Marcos.

"Estamos em cima", constatou Marcinho. "Tenho certeza de que o gol vai sair." O volante nem precisa ser profeta, pois o alívio para os palmeirenses veio logo aos 3 minutos do segundo tempo. Correia cobrou falta com perfeição e mandou a bola no ângulo esquerdo do gol de Donizetti. A ordem natural estava restabelecida.

Até que houve outras oportunidades para aumentar a diferença. Mas falhou a pontaria, tanto em tentativas de Washington, como em chutes de Christian, Juninho Paulista e Ricardinho. O Brasiliense assustou com uma bola na trave aos 34 minutos. E só. O Palmeiras fez sua obrigação, mas podeia ter sido mais convincente.

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