Embora o Palmeiras tenha jogado muito mal e sofrido para empatar com o rebaixado Comercial no Pacaembu, em uma partida no qual só conseguiu marcar o último gol do empate por 2 a 2 nos acréscimos do segundo tempo, o clube está insatisfeito com a arbitragem dirigida por José Claudio Rocha Filho na rodada final da primeira fase do Campeonato Paulista.
Piraci Oliveira, diretor jurídico do Palmeiras, confirmou nesta segunda-feira que o clube vai entrar com uma representação contra a arbitragem junto à Federação Paulista de Futebol (FPF). O dirigente, porém, revelou que o clube ainda definirá qual será o tipo do protesto a ser realizado após uma reunião, nesta segunda-feira, com o presidente Arnaldo Tirone.
“Vamos tratar com o presidente qual será o teor do protesto. Vamos ver se será uma queixa formal ou um protesto, mas que faremos algo contra a arbitragem isso é certeza”, protestou Piraci, enfatizando que o clube reclama da não marcação de dois pênaltis para o Palmeiras – sendo um deles na jogada que originou o contra-ataque que resultou no primeiro gol do Comercial – e também do impedimento inexistente de Henrique no lance em que o zagueiro fez 3 a 2 para o time palmeirense no finalzinho do duelo.
“Podemos pedir pela abertura de um processo no Tribunal de Justiça Desportiva ou apenas fazer uma carta contra a arbitragem”, explicou o diretor jurídico do Palmeiras, clube que anteriormente já reclamou da atuação de outros juízes em jogos deste Campeonato Paulista.
No final de fevereiro, o gerente de futebol do clube, César Sampaio, foi até a sede da FPF reclamar da arbitragem do clássico contra São Paulo e de outras partidas deste Paulistão. Na ocasião, acompanhado por Tirone, ele apresentou um relatório e um vídeo contendo lances que, na visão do clube, prejudicaram o time durante a competição até aquele momento.