Obras na Arena da Baixada só começarão em maio

O Atlético ainda não tem definida a data em que começarão as obras na Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014. O primeiro empecilho é a demora na entrega dos projetos executivos da obra.

Se essas plantas não forem finalizadas logo no início do ano que vem, a diretoria do Furacão já admite que o estádio pode não entrar na lista dos que vão sediar a Copa das Confederações de 2013 – o torneio reúne seleções no país-sede e serve para testar as instalações que serão usadas no Mundial.

Para concluir as obras, o Atlético precisa de um prazo de um ano e meio. Com o cronograma já com um atraso considerável, este prazo tende a ser elevado. Isso implicaria em não sediar a competição de 2013.

“É esse o prazo para a conclusão da obra. Se desistir da Copa das Confederações, este prazo aumenta”, lembrou o presidente rubro-negro, Marcos Malucelli, que acredita que antes de março possa iniciar o processo de licitação das obras. “Os projetos devem ficar prontos no início de janeiro. Aí é que se pode orçar a obra. Antes de março não acontece a licitação e antes de maio não acredito que tenhamos que sair Arena”, acrescentou.

Em meio à espera pelos projetos executivos e a definição de licitação, o Atlético terá de se preocupar também com o local onde mandará seus jogos. O clube ainda não tem um plano B definido – Vila Capanema e Couto Pereira são as duas opções mais viáveis, já que a ideia é não deixar a capital no período de reformulação do Joaquim Américo.

“Se formos para o Couto Pereira ou para o Durival Britto podemos, de um dia para outro, ir jogar lá. Se for na Vila Olímpica e ou no Pinheirão, aí sim teremos que nos preparar antes. Mas a Vila está desativada e o Pinheirão está lacrado pela Justiça”, lembrou Malucelli.

O presidente atleticano já adianta que o clube vai gastar o mínimo possível para adequar a praça escolhida. Na Vila Capanema, por exemplo, seriam necessários cerca de R$ 8 milhões para elevar a capacidade e fazer as reformas necessárias.

Para o presidente atleticano, o investimento seria loucura. Os valores foram apresentados pela diretoria do Paraná, que espera a indicação de seu estádio para sediar os jogos do rival. Além disso, as diretorias não conversaram sobre uma parceria.

“Nem sabemos se será na Vila. Mas se for, nossos engenheiros terão de ir lá e conversar para saber o que precisa ser feito. Não esperem que vamos fazer um novo estádio. Os R$ 8 milhões, esqueçam, que isso é bobagem”, enfatizou Malucelli.