Com prazo para acabar em pouco mais de um mês, as obras da instalação do teto retrátil da Arena da Baixada ainda não começaram. Com o início das obras programado para a semana passada e depois adiado para a última segunda-feira, o que também não aconteceu, o que se vê na Rua Buenos Aires – em frente à Praça Afonso Botelho – entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Engenheiros Rebouças são apenas os tapumes colocados pela Secretaria Municipal de Trânsito (Setran), que interditou ontem este trecho da via, mesmo sem o processo de colocação da tampa do caldeirão ter começado.
O diretor de construção da CAP S/A, Luiz Volpato, que foi um dos responsáveis pela reforma e ampliação da Arena da Baixada, palco de quatro partidas da Copa do Mundo deste ano, frisou que o sinal verde para o início das obras ainda não foi dado, possivelmente pela diretoria atleticana, comandada pelo presidente Mário Celso Petraglia.
“Ainda está tudo na mesma. Não temos o sinal para dar a continuidade na obra. As questões técnicas estão todas prontas, mas ainda não temos o sinal verde para iniciar o processo de colocação do teto retrátil. As peças do teto retrátil do estádio já chegaram e estão todas na Arena”, explicou o engenheiro do clube, Luiz Volpato.
Prazo
Apesar de ainda não ter iniciado a instalação do teto retrátil, que segundo prazo estimado demora pelo menos sessenta dias para ser finalizada, a Prefeitura de Curitiba, que pretende iniciar em breve as obras na Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio atleticano, manteve o prazo final para o Atlético concluir a colocação da tampa do novo caldeirão até o dia 20 de setembro, podendo prorrogar a data por mais dez dias de acordo com as condições climáticas na capital
paranaense.
O problema é que o Atlético tem apenas 37 dias para concluir a obra. Ou seja, o prazo para a conclusão é muito curto e a obra ainda nem começou.
Não chegou?
Apesar de Luiz Volpato garantir que todas as peças do teto retrátil da Arena da Baixada já estão no estádio, o secretário municipal de urbanismo e ex-secretário municipal da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro, informou que o clube estava tendo dificuldades para retirar alguns equipamentos no Porto de Paranaguá, que segundo ele vieram importados da Espanha.
“Segunda começariam chegar as peças vindas do Porto de Paranaguá, mas parece que não chegou. Era para ter iniciado na segunda-feira. O que soube extra oficialmente é que o Atlético estava com dificuldades para retirar as peças do porto. Não sei se depende de pagamento ou liberação, mas é isso que ficamos sabendo. O prazo segue correndo e continua o mesmo para o clube concluir a instalação, ou seja, até o dia 20 de setembro, podendo ser prorrogado para o dia 30”, detalhou Cordeiro.
