Obra de arquibancada começa em nova arena do Palmeiras

A construtora WTorre, responsável pela construção do novo estádio do Palmeiras, começou uma das partes mais polêmicas da obra da Arena Palestra.

A empresa já entregou dois prédios ao clube -o do setor administrativo e o de esportes indoor-, mas a conclusão do estádio (que já está 40% pronto) depende de uma reforma na “ferradura” da antiga arquibancada que não poderá ser demolida. Na verdade, a nova arquibancada vai ser sobreposta à antiga.

As obras da Arena Palestra já estão sobrepondo o trecho na arquibancada antiga que não pode ser derrubado

Há cerca de uma semana, a WTorre começou a trabalhar nesse lado da arquibancada, visto por quem passa pela avenida Francisco Matarazzo, em Perdizes (zona oeste de São Paulo).

Como não pode demolir este trecho da arquibancada, a construtora mudou até a previsão de entrega da nova arena de abril de 2013 para o fim do mesmo ano.

O problema surgiu porque o prefeito Gilberto Kassab não cumpriu a promessa feita no fim de 2011 de que o alvará de reforma da nova arena daria lugar a um de construção, o que baratearia custos e anteciparia a entrega.

Desta forma, deu-se o início à preparação da construção do novo setor, por cima do antigo, com a construção de pilares. Apenas a parte superficial, onde está escrito o nome da Sociedade Esportiva Palmeiras, será destruído. O estádio terá mais de 45 mil assentos cobertos.

Em dezembro passado, quando Kassab visitou a Arena Palestra, ele afirmou que pretendia alterar a lei para que o clube destruísse a arquibancada que fica atrás do gol. O alvará que o Palmeiras tem é de reforma, o que não permite que todo o estádio seja demolido.

Caso Kassab conseguisse alterar a lei, a expectativa era que o estádio fosse entregue quatro meses antes do previsto. O estádio foi fechado há dois anos e, segundo Walter Torre Jr, dono da construtora, o valor da obra é de R$ 350 milhões.

Além de não poder derrubar totalmente esta arquibancada antiga, a construtora encontrou estacas de madeira no subsolo do estádio. Além disso, há veto ao uso de bate-estacas para a nova fundação e ao uso de três turnos de trabalho, já que o estádio fica em área predominantemente residencial.

Voltar ao topo