Novo presidente paranista está otimista para 2010

Há um clima de apreensão no ar. Mesmo com diretoria já definida e manutenção do comando técnico, os jogadores do Paraná Clube aguardam uma posição oficial sobre quem fica e quem não emplacará 2010 com a camisa azul, vermelha e branca.

Apesar do clima de incerteza nos bastidores da Vila Capanema, o presidente eleito Aquilino Romani se mostra confiante e promete um grupo competitivo já para a disputa do Paranaense.

“Talvez não consigamos segurar todos. Mas, o trabalho é nesse sentido”, disse Romani, que não se deixa levar pelo constante assédio aos atletas do clube. O mais recente deles, do atual campeão da Série B. O Vasco – leia-se Dorival Júnior -quer levar Davi. “Sei disso há tempos. E acho que podemos cobrir essa proposta”, disparou Aquilino, que para isso conta com dois fatores. A reaproximação ao empresário Luiz Alberto Martins de Oliveira Filho e ao fato de Davi ter manifestado a intenção de continuar no Paraná.

Sobre as parcerias, o novo presidente é taxativo. “Podemos negociar com a Zetex, com a L.A. ou com qualquer outro empresário. Desde que seja uma transação viável e envolvendo atletas de bom nível”, disse Romani.

Nesse processo, a nova cúpula diretiva já manteve contato com os atuais parceiros do Paraná. Recentemente, Romani, Aramis Tissot e Waldomiro Gayer Neto estiveram em Florianópolis, conversando com Luiz Alberto e o presidente do Avaí, João Zunino.

“Na próxima semana, iremos a São Paulo, onde devemos definir algumas questões”, confirmou Romani. Os “alvos” dessa viagem seriam o Paulista de Jundiaí e o São Paulo.

O Paraná tenta viabilizar as permanências de Marcelo Toscano e Rafinha. Na questão envolvendo o artilheiro do time na Série B, o Tricolor conseguiu dar o primeiro passo ajustando bases financeiras com o jogador e seu empresário (que detém 30% dos direitos econômicos). Já a questão de Rafinha só irá avançar caso o clube consiga apresentar uma proposta para a compra do atleta.

“Comigo, não haveria problema. A questão salarial não seria obstáculo. Só que o Paraná tem que conseguir a minha liberação junto ao São Paulo. Acho que vai dar tudo certo”, disse Rafinha, que não quer nem pensar na possibilidade de ir para o Santo André, como se especula. “Com o Santo André na Série A ou na B, prefiro ficar no Paraná. Mas, repito: não tenho o poder de decisão nessa questão”.