Mudança nas regras da Fórmula 1 promete agitar temporada

São Paulo – O Mundial de Fórmula 1, que começa neste fim de semana no Bahrein, encerra uma era e abre outras. Salvo uma enorme surpresa, os ?anos Schumacher? chegam ao fim, com a esperada aposentadoria do piloto alemão que dominou a categoria desde meados dos anos 90s do século passado.

Michael, 37 anos completados em janeiro, já começou a passar o bastão na última temporada, tendo de se curvar ao talento de um garoto 13 anos mais jovem, Fernando Alonso. E Schumacher já avisou que na metade do Mundial, dependendo do prazer que sua Ferrari estiver lhe proporcionando, pega seu boné e vai cuidar dos cãezinhos na Suíça.

Junto com Alonso ascende o provável sucessor do heptacampeão, o finlandês Kimi Raikkonen, praticamente certo na Ferrari a partir de 2007.

Os dois devem dominar a cena no futuro próximo.

Ao lado deles, outros meninos começam a despontar, como Felipe Massa e Nico Rosberg.

É ano de regras novas, o primeiro passo da FIA na direção de reduzir drasticamente os custos da F-1 para atrair novos times e investidores. Isso já pode ser detectado. Quatro equipes que disputaram o campeonato em 2005 já não existem mais: BAR (agora Honda), BMW (Sauber), Jordan (Midland F1) e Minardi (Red Bull e Toro Rosso). E do nada surgiu a Super Aguri. A F-1 volta, depois de quase quatro anos, a ter 22 carros no grid.

O regulamento tem como principais novidades a adoção dos motores V8 de 2,4 litros no lugar dos V10 de 3.000 cc, a volta dos pit-stops para troca de pneus durante as corridas e o formato dos treinos de classificação, com a disputa da pole por dez carros no final da sessão única.

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