Montar e desmontar já virou rotina na Vila Capanema

Montar o time para a Série B a partir do final dos estaduais não é uma novidade para o Paraná Clube. Essa tem sido a regra nos anos recentes do Tricolor, que na base do monta-desmonta tem sempre armado duas, três equipes por temporada. Em 2011, por exemplo, teve que dispensar a “base” do Paranaense logo após o fracasso no primeiro turno da competição.

Somente durante o returno é que uma nova equipe começou a ser montada, com um pouco mais de critério. Mesmo assim, o time efetivo da Série B só despontou após o término dos estaduais. Foi nesse período que o Paraná trouxe jogadores de destaque do Operário (Lisa e Cambará) e do Cianorte (Brinner e Giancarlo) além de uma série de reforços do interior paulista. “Nosso foco será a montagem de um elenco forte o suficiente para encarar as duas competições: a Divisão de Acesso e a Série B”, destaca Celso Bittencourt.

A intenção do clube é não priorizar nenhuma das competições. “Vamos utilizar sempre o nosso time principal, por temos que subir nas duas”, garante o presidente Rubens Bohlen. O problema, porém, está na formatação das tabelas. O Paraná espera que a Federação Paranaense de Futebol tenha bom senso para evitar que os jogos da competição estadual sejam marcados em datas conflitantes com a Série B. “Vamos respeitar a legislação. Não pretendemos entrar em campo sem que se respeite o intervalo mínimo de 66 horas entre os jogos”, diz Bohlen.