Mesmo sem o título, Rubinho valoriza ‘vitória pessoal’

O GP do Brasil de Fórmula 1 não terminou como Rubens Barrichello gostaria. Depois de largar na pole, sua Brawn GP não rendeu o esperado e o brasileiro terminou em oitavo, vendo o inglês Jenson Button, seu companheiro de equipe, chegar em quinto e conquistar o título do Mundial. Mesmo assim, um dia após a corrida em Interlagos, Rubinho preferiu valorizar sua “vitória pessoal”.

“Foi um ano muito bom, um ano muito gostoso, de uma vitória pessoal”, disse em entrevista ao SporTV, nesta segunda-feira, lembrando o fato de chegar à penúltima etapa da temporada ainda com chances de título. “No final chegou pertinho, mas não deu para concretizar o sonho de ser campeão”, avaliou Rubinho. “Vale mais o positivo, o fato de ter tido um ano que valeu muito a pena.”

Para Barrichello, Button acabou levando o Mundial pelo ótimo início de ano, quando ganhou seis de sete corridas. “Ele ganhou porque o começo do ano foi muito bom”, opinou o brasileiro, que admitiu a superioridade dos carros de sua equipe. Em São Paulo, porém, ele acha que sua Brawn decepcionou. “A performance não era aquilo que era para ser e não dava para ganhar.”

Sobre o apoio irrestrito dos torcedores em Interlagos, Rubinho reconheceu que neste GP do Brasil a torcida foi maior. “É um carinho muito especial, que eu sinto há muito tempo, mas está mais forte”, afirmou. Até as críticas e as brincadeiras, que marcaram a carreira do piloto, parecem incomodar menos agora. “Talvez hoje, pela idade, eu consigo ser muito mais eu”, disse.

Rubinho contou ainda que até Felipe Massa o aconselhou a deixar a Fórmula 1 no ano passado, quando a Honda, então equipe de Barrichello, acabou. No entanto, ele disse nunca ter pensado em parar. “Honestamente, nunca me passou pela cabeça parar”, disse, lembrando também que a força da Brawn o ajudou a seguir motivado. “Um carro excelente, que me deu essa juventude”, definiu Rubinho.

WILLIAMS – Com os boatos de que já teria acertado com a Williams para o ano que vem, Rubinho tentou desconversar, mas praticamente admitiu o seu novo destino. “Eu não tenho como declarar ainda…”, alegou o brasileiro. Ainda assim, ele confirmou que sua intenção é assinar um contrato por dois anos, provavelmente correndo por pelo menos mais duas temporadas na Fórmula 1.

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