Segundo o médico do Libertad, Edgar Alcaraz, o Boca Juniors dopou o jogador Juan Román Riquelme com aplicação de corticóides antes da partida contra o time paraguaio pelas quartas-de-final da Copa Libertadores. As acusações foram publicadas com grande destaque pelos jornais do Paraguai.
A situação de Riquelme foi descoberta, segundo Alcaraz, após o jogador ter sido sorteado para realizar o exame antidoping e os médicos argentinos demonstrarem preocupação. O regulamento da Conmebol permite que a substância só possa ser aplicada com creme para uso local. O uso injetável é proibido, salvo alguns casos, mediante informe antecipado à confederação, com explicação do motivo do uso.
"Os médicos do Boca Juniors ficaram preocupados porque temiam que a substância fosse encontrada na urina, o que provaria o doping já que a infiltração no Riquelme não foi feita em uma região muscular", ressaltou Alcaraz.
Caso o doping seja confirmado, o time argentino não perderá os pontos conquistados na partida. Em casos como este, o regulamento da Conmebol pune apenas o jogador e o médico da equipe.