McLaren sonda Hélio Castroneves para 2003

Silverstone – Hélio Castro -neves está na mira da McLaren. O brasileiro, bicampeão das 500 Milhas de Indianápolis, poderá ser o substituto de David Coulthard na equipe inglesa em 2003. Atualmente defendendo a Penske na IRL (Indy Racing League), categoria norte-americana que só corre em ovais, Hélio conta com a ajuda do patrão, Roger Penske, para realizar o velho sonho de voltar à Europa para correr na Fórmula 1.

Helinho esteve em Interlagos em março para fazer contatos. Não escondeu de ninguém seu desejo de mudar de ares. A Toyota, que fornece os motores para sua equipe na IRL, já agendou um teste. Mas o caminho da McLaren é bem mais promissor. Roger Penske é sócio da Ilmor, a empresa que prepara os motores Mercedes-Benz do time prateado. A indicação, portanto, tem peso.

Coulthard, que está na McLaren desde 1996, garante que tem contrato com a equipe para o ano que vem. Mas não é bem assim. Há tempos que seu compromisso com a equipe é renovado ano a ano, nunca por um período maior que uma temporada. O outro piloto do time, Kimi Raikkonen, não sai. É uma aposta da McLaren no futuro, e vem fazendo um bom campeonato neste ano.

Confirmada a contratação de Helinho, ele seria o quarto brasileiro a defender a McLaren. Os outros foram Nelson Piquet (apenas três corridas, em 1978), Emerson Fittipaldi (1974 e 1975) e Ayrton Senna (de 1988 a 1993). Os rumores sobre a sondagem a Castro Neves eram fortes ontem em Silverstone, onde domingo acontece a 10.” etapa do Mundial. A prova marca o início da chamada temporada dos boatos da categoria.

Arrows pode não correr

Silverstone – O grid do GP da Inglaterra, domingo, poderá ter apenas 20 carros. Com dívidas na ordem de US$ 12 milhões, a Arrows corre o risco de fechar as portas e deixar a pé os pilotos Heinz-Harald Frentzen e Enrique Bernoldi. A equipe não pagou a conta para a Cosworth, sua fornecedora de motores, que venceu em 30 de junho, e ainda deve uma fortuna a um banco, que entrou na Justiça para receber. Até as 18h34 de ontem, seus carros não estavam nos boxes. Foi quando chegaram ainda sem que se soubesse se participariam dos treinos de hoje. (FG)

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