Enquanto alguns jogadores e o técnico Cristóvão Borges têm sido cobrados pela torcida do Corinthians, o meia Marlone vive um clima de lua-de-mel. O jogador teve seu nome gritado na partida contra o Cruzeiro e constantemente é lembrado pelos torcedores durante os jogos. A força que vem das arquibancadas surpreende o jogador.
“Geralmente a torcida grita nome de ídolos, de quem ganhou títulos no clube e fez história. Eu não sou nada, né? Cheguei esse ano e ver a torcida gritar meu nome é algo muito impactante para mim. Algo assim que eu fiquei impressionado. Não tenho nem palavras. Nunca fui campeão aqui e nem tenho história no clube. Poxa, a potência que é o Corinthians e a torcida, que é a maior do Brasil, gritar teu nome no estádio. Fico sem palavras”, disse o meia.
Apesar do apoio da torcida, o técnico Cristóvão Borges ainda não parece confiar tanto assim no jogador, que fez apenas seu segundo jogo sob o comando do treinador. Para Marlone, o tempo fará com que ele ganhe mais espaço e cative também o treinador.
“Tudo tem um tempo para acontecer. Só estou crescendo, evoluindo como homem, profissional, atleta e amigo. Trabalhando pela oportunidade para as coisas acontecerem. Aqui na Terra há dias bons e ruins. Acho que é opção do treinador. Todo treinador tem uma visão e eu respeito. Mas em nenhum desses momentos, e já estou há oito meses no clube, deixei de ser profissional e de trabalhar. Vocês estão todos os dias no clube (jornalistas) e acompanham. Não deixei a peteca cair. Pelo contrário, sempre fui feliz”, comentou.
O Corinthians volta a campo no domingo, para encarar o Grêmio, às 11h, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. A tendência é que Marlone permaneça no banco de reservas.